Cursar uma pós-graduação pode ser uma escolha natural para quem busca conquistar uma posição satisfatória no mercado de trabalho, mas, quando se fala em grandes objetivos profissionais, somente isso não é suficiente.
É preciso pensar o roteiro profissional de modo mais amplo e, para isso, nada melhor do que desenvolver um plano de carreira.
O plano de carreira pode ser definido como um guia para seu futuro profissional. Cada plano é individual e segue as expectativas da pessoa para a qual é idealizado.
Imagine como você planeja estar daqui a 2, 5 ou 10 anos. A partir daí, seus objetivos já podem ser definidos e você já pode fazer um plano de carreira.
O alcance desses propósitos pode passar por várias conquistas: aumento de salário, promoção de cargo, mudança de emprego, mais conhecimento, desenvolvimento de habilidades e novas experiências.
A segunda etapa é estabelecer os passos para conquistar cada um desses propósitos.
Uma das formas mais fáceis é criar metas de curto, médio e longo prazos: as primeiras são as que devem acontecer do momento atual até um período de três meses, as segundas entre os próximos 3 anos e as últimas em até 10 anos ou mais.
Quanto mais específicas as metas forem, mais fácil saber o que é preciso fazer para alcançá-las. O método SMART pode ser um caminho para defini-las. Ele determina que as metas sigam cinco critérios, sendo elas:
Por exemplo, ao ingressar na posição de estagiário em uma organização na qual seu objetivo é assumir a diretoria, defina quais são os movimentos de crescimento de um cargo até o outro, saiba o que é preciso fazer, aprender e desenvolver para alcançar cada um, além do tempo específico que isso levará.
Não se esqueça de lembrar o porquê isso é importante para você.
Depois de ter seu caminho bem definido, é o momento de arregaçar as mangas.
Ir atrás de cursos de especialização e formações complementares, fazer networking e desenvolver habilidades de comunicação. Todas essas são atitudes importantes para fazer o plano de carreira sair do papel para a realidade.
O processo pode ser facilitado a partir da troca de informações com quem já realizou uma trajetória semelhante. Procurar por figuras que exercem posição de autoridade e admiração na sua área de interesse pode adiantar várias etapas.
Ao avançar profissionalmente, é imprescindível se fazer ser notado por quem pode representar uma fonte de oportunidades, seja um supervisor, chefe ou possível contratante.
Aqui, vale o ditado: quem não é visto, não é lembrado. Redes sociais, como por exemplo o Linkedin, ou o próprio ambiente de trabalho podem ser espaços para realizar isso.
Também há o plano de carreira definido por uma empresa para seus funcionários. Nesse caso, os processos de crescimento e desenvolvimento partem da organização e não do profissional.
Apesar de mais restrito, ele oferece mais segurança e estabilidade.
Antes de aceitá-lo, porém, deve-se avaliar a identificação com a empresa e a vontade de permanecer em uma mesma instituição por vários anos.
Optar por esse caminho também pode limitar suas expectativas e conquistas.
Ter o planejamento de carreira em mente é uma prática que deve ser levada para os momentos mais relevantes da sua trajetória:
e até mesmo na escolha dos períodos de descanso.
Por fim, vale lembrar que os planos para a carreira mudam de acordo com as transformações e experiências de cada pessoa. Sendo assim, todos esses objetivos podem ser atualizados ao longo do tempo.
É comum, por exemplo, começar o plano como funcionário e ter o objetivo final de empreender.
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Fonte: Site Ware.