Alguns profissionais sabem que certas habilidades (em inglês, skills) são fundamentais para impulsionar a carreira. Os termos em inglês hard skills e soft skills dizem respeito, justamente, a grupos dessas capacitações que profissionais, quando as têm, podem galgar postos e ocupar melhores posições profissionais. Entenda as diferenças entre elas.
O conjunto de habilidades que envolvem dedicação para aprendizado e comprovação são chamadas de hard skills. São competências necessárias para realizar cursos e estudar para obter diplomas que atestem a habilidade em determinado assunto.
Encaixam-se nesse tipo de habilidade a fluência em idiomas, conhecimentos em softwares, diplomas em áreas específicas do conhecimento, técnicas de escrita ou ilustração, por exemplo.
O acréscimo de aptidões desse tipo precisa sempre considerar a área de atuação profissional, isto é, por exemplo, para profissionais de tecnologia, o aprendizado de novas linguagens de programação ou técnicas de marketing digital podem ser interessantes visando ao crescimento profissional.
Já as soft skills são habilidades distintas, adquiridas ao longo da vida, seja por meio de experiências do cotidiano ou via o desenvolvimento pelo qual tenham passado. Competências desse estilo são adquiridas ao longo de toda a vida, desde a infância até a terceira idade, já que a vivência e a interação com outras pessoas não param.
Comunicação, espírito de equipe e capacidade de liderança são exemplos de aptidões que são desenvolvidas com a atuação profissional. A melhor maneira de descobrir se você tem essas habilidades é por meio de testes realizados para identificar competências.
Elas são muito valorizadas justamente porque não há cursos em que se possa ensinar esse tipo de característica. Em muitos casos, são consideradas habilidades superiores a diplomas e a capacidades técnicas, especialmente as que têm relação a fatores emocionais.
Sob o ponto de vista profissional, a maior diferença entre as hard skills e as soft skills diz respeito a capacidade de serem vislumbradas sem maior aprofundamento, ou seja, não é preciso conhecer tão profundamente um profissional para identificar se ele é fluente em algum idioma ou se domina um software de edição.
Já no caso de atributos não tangíveis, como liderança e resiliência, só podem ser detectados mediante testes psicológicos específicos ou com a convivência diária. De toda maneira, a tranquilidade para executar uma tarefa em que um profissional é certificado também exige tranquilidade e inteligência emocional.
Por mais complicado que possa parecer, qualquer competência pode ser adquirida ou aprendida. No caso das habilidades relacionadas a experiências, o fundamental é ter a oportunidade de desenvolvê-las. Por isso, o papel do empregador é importante, seja em identificar potencialidades, seja em oferecer condições para esse aperfeiçoamento.
Empresas também podem impulsionar o crescimento dos profissionais ao investir em cursos específicos para as áreas de atuação deles. Saber quais são as necessidades de desenvolvimento corporativo pode ser decisivo nesse caso. Nos dois caminhos, um bom Recursos Humanos (RH) precisa ter dimensão de que não se trata apenas de investir dinheiro no profissional.
Do ponto de vista do profissional, a ambição é determinante. Criar tempo e estar disposto a dialogar com os empregadores, dedicar-se a evoluir e saber que todo conhecimento fica como legado devem impulsionar esse desejo.
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Fonte: Zendesk, Solides, Gupy