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O ritmo de vida, por vezes, pode deixar as pessoas confusas sobre o estado da saúde mental delas: será que aquele desânimo ou o cansaço recorrente são apenas sintomas de um corpo exausto ou um indicador de algo mais grave que precisa ser resolvido?
A vida de boa parte da sociedade é extremamente agitada. Todos tentam equilibrar, de uma maneira nem sempre saudável, o trabalho, a vida familiar, as relações interpessoais, os cuidados pessoais e com a casa, entre várias outras demandas.
Nunca houve tantos casos de transtornos e, ainda assim, há certa dificuldade em reconhecer quando há sofrimento mental e é preciso pedir ajuda. Por isso, se você está com essa dúvida, continue lendo este texto e tenha um esclarecimento a respeito do tema.
Quais são os sintomas mais comuns dos transtornos mentais?
Antes de tudo, é preciso destacar que qualquer diagnóstico de doenças mentais só pode ser feito por médicos-psiquiatras ou psicólogos. No entanto, você pode conhecer os possíveis sinais de alerta de que algo está errado e então buscar ajuda profissional.
Para auxiliá-lo, listamos alguns sintomas que podem ser indicadores de que talvez o desânimo vá além do cansaço:
- mudanças no padrão de sono — dormir mais ou menos que o habitual pode ser um sintoma físico importante de alguns transtornos mentais. Não se trata de uma insônia eventual, mas sim de uma mudança da rotina do sono a médio e longo prazos;
- mudanças no apetite — dentro da mesma lógica, passar a comer mais ou perder o apetite são sinais que precisam ser observados com atenção, já que essas alterações costumam apontar ao aumento da ansiedade e podem indicar algum transtorno;
- dor no corpo — nem todo mundo se dá conta, mas o aumento de dores em algumas partes do corpo pode ter a ver com depressão. As dores, como as localizadas na região lombar, são reflexo de uma tensão no corpo que pode ter causas mais graves. Nessa lógica também são incluídas dores na cabeça e enxaqueca;
- problemas gástricos — você conhece a indicação de que o intestino é o segundo cérebro? Saiba que ela é correta, já que há neurônios nesse órgão. Problemas digestivos recorrentes devem ser investigados, pois podem ter relação com outros tipos de sofrimento;
- taquicardia — aquela sensação de o coração disparar com uma notícia, por exemplo, pode também estar ligada a algum transtorno da saúde mental;
- preocupação demasiada com limpeza — a pandemia de covid-19 deixou todo mundo mais preocupado com a limpeza dos locais. No entanto, quando isso se torna algo que atrapalha a vida da pessoa, pode ser um sintoma, por exemplo, de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
- dependência química — é difícil estabelecer um limite entre beber socialmente e ser dependente do álcool, mas é preciso se atentar ao quanto você não consegue viver sem substâncias como álcool, cigarro ou drogas ilegais. Isso pode ser indicativo de problemas sérios.
Por que há tanta relutância em procurar ajuda?
Anualmente, 10 de outubro é marcado como o Dia Internacional da Saúde Mental. A ideia dessa data, que foi estabelecida em 1992, é chamar a atenção para questões relativas ao sofrimento psíquico que nem sempre ganham a devida atenção.
Mas por que há tanta dificuldade em lidar com isso? As respostas são várias. Em primeiro lugar, ainda há um tabu que considera os transtornos mentais como sinônimo de fraqueza, como um problema de quem não consegue lidar com o ritmo “normal” da vida.
Contudo, vale lembrar que nem sempre o ritmo de vida é normal. Em uma sociedade que preza a produtividade a todo custo, é quase esperado que essa velocidade cobre a conta da saúde mental.
Por isso, o primeiro passo para poder viver bem é prestar atenção em si mesmo e colocar a própria saúde como prioridade. Afinal, não é possível ajudar ninguém se antes não ajudarmos a nós mesmos.
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Fonte: UOL, Revista Claudia