Uma das maiores preocupações após a saída da faculdade é o ingresso no mercado de trabalho. As startups, empresas de inovação que surgem em ambientes digitais, têm apresentado grande potencial de crescimento e mostrado um ambiente repleto de oportunidades.
A geração Z tem sentido uma certa afinidade entre os próprios objetivos e as características típicas desse modelo de negócios. Essas empresas costumam exigir habilidades que se destacam em pessoas mais jovens, como o interesse e o domínio das tecnologias digitais, a autonomia para a realização do trabalho e a ausência de hierarquias.
Além disso, algumas marcas focam valores muito importantes para esse público, como a diversidade e a sustentabilidade. Muitas dessas novas empresas pensam em soluções que gerem menos lixo ou economizem combustível.
A geração Z no mercado de trabalho
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a geração Z representa 32% da população mundial, só nos Estados Unidos são mais de 70 milhões de pessoas. Em breve, portanto, esses jovens serão a maioria no mercado.
Já existem estudos que abordam os desafios que as empresas enfrentam na hora de contratar novos profissionais. Uma pesquisa da agência AlmapBBDO mostrou coisas interessantes: 77% dos jovens acreditam que terão que trabalhar mais do que os pais e são mais propensos a focar no valor social do trabalho do que na remuneração.
A afinidade dessa geração com esse tipo de empresa se dá porque as pessoas, atualmente, são nativas digitais — isso significa que já nasceram e cresceram em um mundo regido pela internet. Diferente dos pais, eles não precisaram se adaptar à lógica do digital.
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Mas eles são bons profissionais para as startups?
Todas as características inerentes a esse público podem ser bem atraentes para as empresas, que estão cada vez mais interessadas em engajar os jovens em seus processos. Eles, inclusive, podem se revelar como escolhas ideais para funções de liderança, uma vez que costumam ter atributos desejáveis.
O artigo Identidade da geração Z na gestão de startups focou elencar as características de liderança presentes nos jovens. Entre elas, estão a autoconfiança, a impulsividade, a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, o apreço por desafios e a coragem para agir. Algumas empresas têm adaptado as lógicas pensando nesses novos profissionais.
É o caso da LEGO®, gigante do ramo de brinquedos. Em 2018, a empresa fundou a LEGO Ventures, com o intuito de apoiar startups e empreendedores que tenham projetos que estimulem o aprendizado lúdico. A ideia é aproveitar a expertise da nova geração para investir na criatividade e na inovação do processo educativo.
Vale a pena estagiar em uma startup?
Se você ainda não é formado, pode estar cogitando tentar estágio em startups. Esta é uma experiência que costuma valer a pena, já que se tratam, muitas vezes, de empresas iniciantes que ainda estão sendo “incubadas”. Por isso, é bastante provável que o profissional que esteja nela também vai crescer de forma simultânea.
Além disso, um estagiário tem a oportunidade valiosa de desenvolver habilidades em algum setor que, talvez, não conseguiria se aprimorar se não fosse ali, e estagiar no segmento pode ser um diferencial na carreira.
A média salarial de estagiários costuma ser mais elevada do que em outras áreas, o que também é uma vantagem. Por fim, some isso a chance de conhecer pessoas talentosas e realmente engajadas com o trabalho, que podem servir como referências ao profissional que você deseja ser.
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Fonte: Whow, Exame, Research Gate, Kiiky