A cada 4 anos, uma emoção toma conta de inúmeros países. A Copa do Mundo não é só o maior torneio de futebol do planeta, mas também um dos eventos esportivos mais assistidos. Os artilheiros são os responsáveis pelo auge do esporte: os gols — e cada bola na rede é comemorada como se fosse a expressão máxima da vida.
Muitos são os atletas que têm o nome gravado na história do campeonato, mas não há dúvidas de que os atacantes que marcam os gols e possibilitam a chance do título são os mais lembrados. Aproveitando que neste ano teremos a 22ª edição do torneio, no Catar, vamos relembrar os cinco maiores artilheiros gerais do evento mais importante do futebol.
Ele não é chamado de Rei à toa. Único jogador a ganhar três vezes a Copa do Mundo, Edson Arantes do Nascimento (1940-), o Pelé, disputou quatro vezes o torneio, entrando em campo em 14 jogos e marcando 12 gols. Em sua primeira participação no campeonato, anotou seis tentos contra a União Soviética, em 1958.
Na edição seguinte, o Rei sofreu com sua condição física, marcando apenas um gol contra o México. Já a edição da Copa de 1970, realizada no México, ofereceu ao mundo a equipe mais clássica da história, e naquele elenco magistral Pelé marcou quatro gols.
Just Fontaine (1933-) nasceu em Marraquexe (Marrocos) quando o país era colônia da França; por essa razão, sua carreira de seleções foi toda feita pelo selecionado francês. Até hoje, é o maior artilheiro em uma única edição da Copa do Mundo, tendo marcado 13 gols em 1958, no campeonato ocorrido na Suécia.
Fontaine teve a carreira encurtada em virtude de lesões, aposentando-se 4 anos depois, aos 29 anos. Foi o artilheiro geral do torneio até 1974, quando foi superado pelo alemão Gerd Müller.
Nenhum jogador ganha o apelido de “O Bombardeiro” à toa. Gerd Müller (1945-2021) foi um dos maiores jogadores da história das Copas e do futebol alemão, dono de um faro de gol exemplar, com uma média insuperável na seleção de seu país: 1,1 gol por jogo.
Na história do maior torneio de futebol, o antigo atacante fez nada menos que 14 tentos, sendo 10 deles somente no campeonato do México, em 1970. Ele ficou 32 anos com o título de maior marcador da Copa do Mundo, um feito impressionante quando imaginamos o quanto o futebol evoluiu nesse período.
Ronaldo Nazário (1976-) — ou Ronaldo Fenômeno, para os íntimos do futebol — é considerado por muitos especialistas o melhor atacante das últimas décadas e um dos maiores de toda a história do futebol. O atleta era, até outro dia, o segundo maior marcador vestindo a camisa canarinho, atrás apenas de Pelé, porém foi superado por Neymar.
Foi convocado para quatro edições do maior campeonato de seleções do mundo, mas atuou em três, ficando toda a Copa de 1994 no banco de reservas. Fez a rede balançar 15 vezes e ficou por 8 anos reconhecido como o maior goleador do evento máximo do futebol. Ronaldo foi o artilheiro da edição de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, última vez que o Brasil se consagrou campeão.
Nascido na Polônia e naturalizado alemão, o ex-jogador Miroslav Klose (1978-) é o maior marcador de toda a história da Copa do Mundo, tendo feito 16 gols ao longo de quatro edições do torneio.
Foi artilheiro da edição de 2006, na Alemanha, marcando cinco gols, mas superou Ronaldo Fenômeno apenas no torneio realizado no Brasil — para nosso desgosto, empatou e passou a marca do brasileiro no famigerado 7 a 1 pontuado no jogo entre Brasil e Alemanha.
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Fonte: Rankings, Bola VIP, Goal