Saiba o que estudar para o vestibular do Mackenzie!
Em 2022, as escolas brasileiras passaram a implementar o Novo Ensino Médio, reforma aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) que promove mudanças significativas no currículo. A partir dele, o currículo das escolas passa a ser dividido em quatro áreas: Ciência, Tecnologia, Cultura e Trabalho.
A ideia desse novo modelo é preparar melhor o estudante para o mercado de trabalho em vez de focar conteúdos generalistas. A mudança deve provocar impactos para todos os alunos brasileiros, incluindo aqui as formas de ingresso no Ensino Superior. Neste texto, explicamos como isso vai ocorrer.
Conforme o cronograma que está posto em curso, o Novo Ensino Médio vai ser inserido por partes. Em 2022, atingirá apenas os alunos do 1º ano; em 2023, vai para as grades dos estudantes de 1º e 2º anos; e em 2024, já estará aplicado em todas as séries.
Uma mudança significativa desse novo modelo está na carga horária total a cada ano. No antigo sistema, os alunos tinham 800 horas-aula por ano, totalizando 2,4 mil horas ao fim do Ensino Médio. No Novo Ensino Médio, o número atual sobe para horas-aula, acumulando 3 mil horas no total.
A principal alteração, no entanto, está na divisão dessas horas: 60% são voltadas às áreas de conhecimento, enquanto 40% do tempo fica para os itinerários formativos que contemplam as decisões de cada estudante.
O que muita gente quer saber é: como as mudanças impactam na entrada ao Ensino Superior? Já se sabe que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal forma de ingresso nas instituições brasileiras, será modificado.
A partir do ano de 2024, ele passará a acontecer em 2 etapas. No 1º dia de prova, entram os conteúdos gerais, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Já no 2º, cada inscrito fará a prova de acordo com a área que pretende seguir.
Disciplinas como Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas serão aplicadas na primeira data. Na segunda data do exame, os estudantes fazem avaliações das áreas Biológicas, Exatas e Humanas. Na prática, significa que um postulando a uma vaga em um curso de Humanas deverá responder a questões de História e Sociologia, por exemplo.
A proposta é transformar o exame de maneira que o estudante equilibre sua preparação para o vestibular. Ainda que haja um dia focado na avaliação da área específica em que o estudante deseja ingressar, ele deverá estar preparado para questões generalistas. Acredita-se que essa mudança possa motivar candidatos a se prepararem para o concurso.
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Fonte: Brasil Escola, Jurisway