Saiba como ingressar no Mackenzie!
Se você já assistiu a qualquer filme ou série norte-americana sobre crimes, com certeza viu aqueles profissionais que usam técnicas científicas para desvendar mistérios. Mas você sabia que essa profissão também existe no Brasil?
A perícia criminal é uma atividade garantida pelo Estado, com objetivo de analisar, coletar, classificar e interpretar vestígios deixados em cenas de crimes para ajudar na elucidação do caso. Aqui, os peritos criminais são servidores públicos concursados e podem ser federais ou estaduais.
Para ser perito criminal federal é necessário prestar concurso da Polícia Federal e, portanto, ser policial federal. Existem diferentes concursos que exigem formações diversas dos peritos, o que é importante para que sejam criadas áreas capazes para atuar nos mais diversos meios e que possam ajudar a resolver crimes, como especialistas em movimentação financeira, em computação e em outras áreas de tecnologia da informação, da química, da geologia, do audiovisual, do meio ambiente, de balística, da física, da medicina, da odontologia etc.
O perito criminal federal atua sob o judice da Polícia Federal, ou seja, em crimes de interesse da União ou que ultrapassem barreiras estaduais. Segundo informações da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, independentemente da área de formação, depois de aprovado em um concurso, o perito criminal passa por um treinamento na Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília (DF), para que seja capacitado para atuar nas diferentes áreas necessárias no dia a dia da profissão.
Os peritos podem, então, ser lotados em diferentes estados e realizar atividades diferentes da formação inicial, já que nem todos os estados contam com infraestrutura completa em áreas específicas.
O perito criminal estadual tem a mesma atuação do federal, porém presta concurso estadual. Ele pode, portanto, estar vinculado a alguma estrutura da Polícia Civil no estado ou nos chamados órgãos desvinculados, que são estruturas independentes da Polícia Civil, mas que prestam serviços de interesse de procedimentos pré-processuais (inquéritos policiais) e processuais (processos judiciais) de natureza criminal.
Leia também:
O perito criminal pode atuar em diferentes áreas, e a própria natureza do trabalho dificulta falar em rotina. Um médico-legista, por exemplo, pode ser perito criminal para analisar corpos de vítimas de crime em busca de evidências científicas e elaborar laudos que podem ajudar na resolução do processo criminal e judicial.
Os profissionais também podem trabalhar na reconstituição de um crime, na realização de exames de corpo de delito, na análise de documentos, na perícia de armas supostamente utilizadas em delitos e muito mais.
Diferentes concursos exigem diferentes diplomas de nível superior para ingressar na carreira de perito criminal, por isso é preciso ficar atento a cada edital específico. Na carreira federal, por exemplo, existem concursos para as seguintes áreas:
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) oferece a pós-graduação em Química da Perícia Científica. O curso é uma ótima ferramenta de especialização para profissionais e estudantes que planejam entrar na área e compreender melhor as técnicas que a química forense utiliza na solução de crimes. O curso é voltado para graduados em Química, Farmácia, Engenharia Química, Bioquímica, Biologia, Engenharia de Materiais e Civil e áreas afins.
Fonte: Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, EstudAqui, APCF