Se você está cogitando começar uma graduação depois dos 30, saiba que não está sozinho. Segundo o último censo universitário, um terço dos alunos nas graduações do nosso país está nessa faixa etária.
Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os salários para quem tem uma graduação chegam a ser até 156% maiores do que os não diplomados nos mesmos cargos. Então, caso você não tenha o diploma, é sempre bom correr atrás do título.
Além do aumento da base salarial, profissionais graduados costumam ser mais procurados na hora da contratação, mas, caso você já tenha uma graduação e esteja querendo mudar de área, deve considerar alguns pontos. Se você quiser atuar em uma profissão que exija diploma, como médico, contador ou advogado, a faculdade é o único caminho.
Outro exemplo é quando se quer mudar para uma carreira muito diferente da sua: migrar de administração de empresas para ciências biológicas, por exemplo. A graduação vai te dar uma base necessária.
Uma boa opção para quem sofre com as dificuldades de voltar a estudar depois dos 30 é o Ensino a Distância (EaD). Estruturado especialmente para a educação remota, possibilita maior flexibilidade aos que trabalham em horário integral.
Se seu objetivo for apenas complementar seu currículo, uma pós de qualidade, como um MBA (Master of Business Administration) pode ser uma boa solução. Há ainda áreas que não demandam fazer uma graduação do zero.
Se você for jornalista, por exemplo, e quer trabalhar com estratégia de conteúdo para marcas, não precisa entrar em um curso de publicidade. Uma pós em Marketing Digital pode te habilitar muito bem para o mercado e ainda abrir portas para networking com gente que está no mesmo nível profissional que você.
Uma boa pós só tem a acrescentar: um estudo realizado pelo portal Catho mostrou que profissionais com especialização, mestrado ou doutorado recebem, em média, até 22% a mais do que os graduados.
Outro exemplo é quando o profissional quer continuar em sua área, mas pretende acrescentar uma habilitação ao seu diploma. Quem é formado em Letras-Português pode complementar seu currículo acadêmico com disciplinas de Inglês e lecionar outra língua.
Historiadores ou cientistas sociais com apenas o grau de bacharelado (que permite trabalho em empresas e em cargos acadêmicos) precisam de licenciatura para dar aulas no Ensino Médio. Nesses casos, vale voltar para as carteiras da universidade, mas não é preciso começar tudo do zero.
Um cuidado importante para se tomar nesses casos é preparar o caminho para a transformação da carreira. Além de conhecer muito bem a área para a qual você pretende ir, é fundamental já começar a fazer networking.
Aproveite seu cargo atual para tentar se aproximar de trabalhadores e recrutadores da sua futura profissão. Procure dicas de como se diferenciar no mercado e usar sua experiência anterior para se destacar.
Lembre-se de que o seu passado não pode ser ignorado em uma possível transição de carreira. Tudo que você aprendeu deve ser somado à sua jornada, como diz o conceito de lifelong learning (conhecimento que se adquire ao longo da vida). Saiba mais dessa ideia.
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Fonte: Educa Mais Brasil, Stoodi, Dicas Vestibulares, Guia da Carreira, Exame.
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