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De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), os ciclones são batizados seguindo um padrão de práticas regionais e locais. Os fenômenos costumam ser nomeados em ordem alfabética, com nomes masculinos e femininos típicos das regiões em que ocorrem. No caso do Brasil, essa lista é feita com termos no idioma tupi-guarani.
Os países membros da OMM enviam, anualmente, uma lista em ordem alfabética com sugestões de nomes dos ciclones, criados pelos serviços meteorológicos de cada nação. Essa lista rotativa só é alterada caso o fenômeno se torne particularmente mortal ou muito destrutivo; nesses casos, a organização retira o nome atribuído e o substitui por um novo.
Quando os meteorologistas batizam um ciclone com um nome específico, muita confusão é evitada, pois é possível uma rápida identificação das tempestades nas mensagens de alerta para a população.
Segundo a própria OMM, a teoria é que nomes são mais fáceis de serem lembrados do que terminologias técnicas ou números. Estudos também demonstram que a nomeação torna as reportagens sobre esses fenômenos meteorológicos mais atraentes para a comunidade e podem servir de ajuda na preparação para seus efeitos.
O Brasil é signatário da OMM desde os anos 1950. Na região em que nosso país está (Atlântico Sul) não há coordenação da agência para que ciclones sejam nomeados. Segundo a porta-voz da OMM em entrevista ao G1, isso ocorre porque é uma área com “atividade muito rara”. Registros modernos contam que o país foi assolado somente por um único ciclone, o Catarina, em 2004.
Naquela época ainda não havia uma lista para nomeação, que passou a existir e ficar a cargo da Diretoria de Hidrografia da Marinha. Houve um esforço de diferentes setores para chegar à lista a seguir, entre eles o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a Força Aérea e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). São 15 os nomes definidos em tupi-guarani:
Os nomes podem ser usados e reutilizados, e o último a ser aplicado foi Yakecan, em uma tempestade subtropical (anteriormente classificada como ciclone) que passou pela costa da Região Sul do Brasil em maio de 2022. Sem deixar muitos estragos, o Yakecan derrubou as temperaturas e gerou ventos fortes na área.
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Fonte: Folha de São Paulo, G1, Organização Meteorológica Mundial