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Em 7 de setembro de 2022 foi celebrado o bicentenário da Independência do Brasil. Para a data, o coração de Dom Pedro I foi trazido ao País vindo de Portugal, onde reside, na capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Lapa, na cidade do Porto.
Após adoecer, em 1834, o ex-imperador, sentindo que sua morte estava próxima, pediu que seu coração fosse enterrado na cidade do Porto, pois adorava o lugar e foi ali que viveu durante a Guerra Civil. Por essa razão, o órgão foi colocado em uma urna com formol, enquanto o restante do corpo foi enterrado em Lisboa.
Em 7 de abril de 1831, Dom Pedro I abdicou do trono de Imperador do Brasil em favor de seu filho. Era o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial, que durou até a “Declaração de Maioridade”, responsável por ascender o cargo de Dom Pedro I.
De volta a Portugal, Pedro I piorou devido à tuberculose, especialmente durante a Guerra Civil. Ciente de que seus dias estavam contados, orquestrou todas as questões legais de modo que sua filha, Maria II, assumisse o trono.
Ele deixou dois pedidos registrados: que o Brasil cogitasse abolir a escravidão, e que seu coração fosse retirado do corpo e colocado em uma urna, na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, em Porto.
O ex-imperador do Brasil havia desenvolvido um amor pela cidade, local onde viveu durante parte do conflito travado contra seu irmão, Miguel I, pelo trono. Sua filha cumpriu seu desejo e, desse modo, o coração restou descansando em Porto, enquanto o corpo foi enterrado em Lisboa.
Os restos mortais de Dom Pedro I foram enterrados no Mosteiro de São Vicente de Fora (Lisboa), local onde todos os reis da linhagem Bragança foram sepultados. Porém, desde 1972, seu corpo descansa no Monumento da Independência, no bairro paulistano do Ipiranga, às margens do rio de mesmo nome.
No entanto, essa não foi a primeira tentativa de trazer os restos mortais do ex-imperador para o Brasil. De acordo com uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a primeira tentativa foi em 1908, como forma da República estreitar laços diplomáticos com a antiga metrópole.
Outra tentativa ocorreu em 1922, quando o Brasil comemorou o centenário da Independência. Se na primeira vez a vinda foi frustrada pelo assassinato do rei de Portugal, na segunda, o governo português recusou a saída do corpo do país.
Em 1972, uma negociação — que já durava 1 ano — tornou possível que o corpo de Dom Pedro I viesse ao Brasil, dessa vez definitivamente. Na data, comemoravam-se os 150 anos da Independência do Brasil.
Nessa data, em 1822, o então príncipe regente Dom Pedro declarava o Brasil independente de Portugal. A independência do país foi fruto de um intenso desgaste nas relações entre os colonos brasileiros e a elite portuguesa, iniciada com a transferência da Corte para o Rio de Janeiro, em 1808.
Na época, nosso território foi elevado à condição de reino (1815), o que desagradou parcelas da elite que, juntamente da Corte portuguesa, tentou revogar as medidas tomadas por Dom João VI.
Encabeçado por Dom Pedro, o processo de independência foi conduzido até a situação se tornar insustentável e o Brasil ser declarado livre de Portugal. Por essa razão, anualmente, o 7 de setembro celebra o marco de reconhecimento do Brasil como um país livre.
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Fonte: Super.