Quem estuda para o vestibular sabe que conteúdo não falta. Há muita matéria para dar conta de cada uma das matérias cobradas nessa prova. Por isso, mesmo se dedicando várias horas por dia, o vestibulando pode ter dificuldade em fixar o conteúdo e rever o que já foi visto.
É aí que os resumos aparecem como uma boa solução. Eles permitem sintetizar ideias complexas em esquemas mais simples, facilitando a fixação dos conteúdos e a retomada deles no período que antecede os testes.
Mas como fazer um bom resumo? Se essa é sua dúvida, fique de olho: preparamos uma série de dicas para você arrasar na hora dos estudos. Confira!
A primeira dica para um resumo eficaz é saber identificar o que é de fato fundamental em cada um dos conteúdos. É isso que deve estar escrito ou listado nos seus esquemas.
Veja um exemplo simples. Ao estudar citologia, é importante listar os tipos de células, algumas características típicas de cada forma celular, as organelas e suas funções e ainda a maneira como ocorrem a respiração e a divisão celular.
Por outro lado, não é central para a prova saber que foi o pesquisador Robert Hooke quem primeiro observou uma célula, ainda no século 17, observando uma cortiça. Muito menos saber que a cortiça vem da casca dos sobreiros.
Saber o que resumir é fundamental, mas ao produzir um material de estudo é importante ficar atento à forma. E é aí que entram em jogo alguns instrumentos interessantes, como fluxogramas coloridos e desenhos didáticos sobre o assunto
Como a ideia de um resumo é tornar o assunto de fácil identificação, fugir do texto bruto é uma alternativa interessante. Algumas ilustrações podem permitir que uma ideia complexa seja facilmente representada. Ao desenhar uma célula, por exemplo, pode-se visualizar de imediato o que exigiria a leitura de vários parágrafos. Nessa fase, prefira usar tópicos, que informam com simplicidade.
Os resumos não são uma novidade nos estudos. Mas os resumos virtuais têm sido cada vez mais usados, já que permitem inserir uma série de funcionalidades e têm o benefício de serem acessados pelo smartphone onde você estiver,
Outro benefício é que há muitos conteúdos prontos, que você pode conjugar com um resumo seu. Por exemplo, você pode resumir as principais organelas, mas copiar a imagem de uma célula da internet em vez de desenhá-la do zero.
Outra ideia bacana pode ser gravar um pequeno áudio para você mesmo em relação a um tema. Se você confunde o que são células procariontes e eucariontes com frequência, ou se você volta e meia esquece se os vírus são ou não seres vivos, por que não garantir um lembrete para si mesmo?
Essa dica também vale para outras demandas de estudo, como criar uma agenda e controlar o tempo, entre outras soluções.
Se você é do tipo perfeccionista, aposto que tem prazer em fazer resumos lindos, coloridos, cheios de setas, citações e ilustrações. E isso tudo pode ser ótimo mesmo. Mas vale a pena perguntar: além de bonito, é útil?
Essa é uma questão que começa pela plataforma. Mesmo que você arrase na produção de resumos virtuais, o bom e velho caderno pode ser mais rápido e igualmente funcional. Nesse caso, é bom optar pelo tradicional.
E vale a pena pensar na melhor forma de apresentar o conteúdo. O resumo deve ter por objetivo auxiliar no seu roteiro de estudo. Por isso, lembre-se de que o melhor resumo é aquele que sai do papel, ou seja, aquele que permite organizar as ideias na cabeça e servir de apoio nas revisões.
Esses instrumentos são aliados na medida em que facilitam sua vida. Caso contrário, são uma distração. É melhor ter dois resumos funcionais do que apenas um, por mais bonito que ele seja.
Fonte: Mackenzie, Dicas Vestibulares.
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