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8 obras em domínio público para baixar

Open book on old wooden table

Saiba o que estudar para o vestibular do Mackenzie!

Um portal do governo pode ajudar os alunos a terem acesso a mais de 2 mil obras clássicas de literatura, baixadas de forma gratuita e legal.

Isso só é possível por conta do domínio público, dispositivo da Lei de Direitos Autorais. Todos os autores e seus herdeiros têm o poder de controlar comercialmente as suas obras, mas esse direito é limitado. 

No Brasil, a proteção dura 70 anos, contados a partir do ano seguinte à morte do autor. Depois disso, os livros podem ser reproduzidos e distribuídos sem a necessidade de autorização, desde que mencionada a autoria. 

Com base nisso, o governo federal criou, em 2004, o Portal Domínio Público, administrado pelo Ministério da Educação (MEC). O site, que é a maior biblioteca virtual do Brasil, promove o acesso às 123 mil obras literárias, artísticas e científicas que estão em domínio público ou com divulgação autorizada.

Confira oito obras em domínio público para baixar e estudar.

1. A Divina Comédia

A Divina Comédia pode ser baixada no Portal Domínio Público. (Fonte: Shutterstock/Stefano Chiacchiarini/Reprodução)

A Divina Comédia, escrito por Dante Alighieri, é um clássico da literatura mundial e é a obra mais baixada do Domínio Público. O poema épico, dividido em 3 partes (Inferno, Purgatório e Paraíso) narra a história da conversão de um pecador pelo caminhoao caminho de Deus, com versos que enaltecem o bem e a ética.

2. Os Lusíadas

Camões narrou as aventuras náuticas portuguesas. (Fonte: Shutterstock/vkilikov/Reprodução)

Uma das mais importantes obras da língua portuguesa, Os Lusíadas, escrita por Luís Vaz de Camões em 1572, é presença quase obrigatória nos vestibulares. O poema épico narra as conquistas do povo português na época das grandes navegações.

3. A Moreninha

A Moreninha foi adaptada para o cinema em 1970. (Fonte: IMDb/Reprodução)

O livro publicado em 1844 teve grande sucesso nos folhetins da época. Após a obra, Joaquim Manuel Macedo abandonou a medicina e passou a ser escritor. O romance urbano apresenta a história de amor entre Augusto e Carolina, que se conhecem na infância e anos depois se reencontram por um artifício do destino. 

4. O Cortiço

O Cortiço é um marco do naturalismo brasileiro. (Fonte: Instituto Claro/Reprodução)

Publicado em 1890, o livro faz parte do movimento naturalista brasileiro. O escritor Aluísio Azevedo, ao utilizar um narrador onisciente em terceira pessoa para descrever o dia a dia das pessoas que moram em um cortiço do Rio de Janeiro, expõe uma perspectiva determinista, comum nas obras da época. 

5. Iracema

Obra de José de Alencar deu nome a bairro e praia em Fortaleza. (Fonte: Shutterstock/Sonia Alves-Polidori/Reprodução)

Uma das principais obras da primeira fase do Romantismo brasileiro, Iracema (1865) é parte da trilogia do autor José de Alencar que aborda indígenas, composta também de Guarani (1857) e Ubirajara (1874). Todos os romances históricos estão em domínio público e trazem uma releitura detalhada e romantizada da época da colonização brasileira.

6. Dom Casmurro

Capitu, personagem de Dom Casmurro saiu dos livros e ganhou diversas interpretações no teatro brasileiro. (Fonte: Funalfa/Reprodução)

Uma das obras-primas de Machado de Assis, o livro publicado em 1899 é referência de romance psicológico do Realismo brasileiro, e traz como temas centrais o ciúme e a infidelidade feminina com muita ironia e sagacidade literária. 

7. Memórias Póstumas de Brás Cubas

Brás Cubas foi interpretado por Reginaldo Faria no cinema. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)

Outra obra machadiana, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de 1881, é cobrada com frequência no vestibular. O livro também faz parte do Realismo, e tem como protagonista um defunto, que narra a sua vida em primeira pessoa, abordando, de forma pessimista, problemas da época como escravidão e estratificação social.

8. Triste Fim de Policarpo Quaresma

Policarpo Quaresma recebeu uma releitura cinematográfica em 2011. (Fonte: Tamandua.tv/Reprodução)

A obra lançada em 1915 por Lima Barreto traz, em tom leve e crítico, apresenta detalhes sobre o Brasil no final do século XIX. O livro, considerado pré-modernista, narra a história do nacionalista e revolucionário Policarpo Quaresma, apresentando conflitos culturais, agrícolas e políticos.

Fonte: Plenarinho, Mackenzie e Portal Domínio Público.

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