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A área da Tecnologia da Informação (TI), que já passava por uma importante expansão com o avanço tecnológico normal, sofreu um grande “boom” com a chegada da pandemia de covid-19. De repente, empresas de todos os segmentos tiveram que se adaptar à nova realidade do trabalho remoto e do aumento do uso de softwares para delivery e compra.
Apenas no 1° ano de pandemia, o número de vagas para a área de TI cresceu 670%, segundo dados do site de empregos Catho; em São Paulo, o crescimento foi de 600%. Com vagas sobrando, os profissionais da área podem “escolher” o emprego e, com isso, infelizmente, as empresas brasileiras disputam os profissionais com empresas estrangeiras que pagam em dólar ou euro.
Com isso, há um grande déficit de mão de obra de TI no Brasil, já que o país forma números insuficientes de profissionais, e muitos preferem trabalhar fora. Segundo a empresa Softex, o Brasil tem atualmente cerca de 408 mil postos de trabalho vagos na área de TI. Porém, a situação pode ficar ainda mais dramática para o mercado de trabalho nacional.
A Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) acredita que, até 2025, o déficit de profissionais de TI chegue a quase 800 mil postos. Se a situação é preocupante para as empresas, aos trabalhadores da área há uma grande janela de oportunidades. Com salários bem acima da média nacional, eles podem escolher as empresas e as funções que mais lhes agradem.
A seguir, conheça algumas das áreas mais promissoras do mercado de TI.
Programadores são alguns dos profissionais mais requisitados da área. A função deles é escrever, em diferentes linguagens entendidas pelos computadores, os comandos que são utilizados pelo usuário comum.
Apesar de ser um cargo que precisa de forte domínio de Ciências Exatas, muitas vezes um diploma superior não é requisito, já que o mais importante é saber programar em diferentes linguagens como C, .NET, Python e PHP.
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Esse profissional trabalha ao lado de programadores, mas de forma mais criativa, desenvolvendo programas e aplicativos que resolvem a demanda de empresas e clientes.
Normalmente, para atuar nesse cargo, são exigidos diplomas de nível superior, como os de bacharel em Ciência da Computação e Engenharia de Software. Muitas vezes, porém, cursos livres na área e a demonstração de competência bastam para garantir um emprego.
Outra área em plena expansão é a de user experience (UX) design, ligada à maneira de criar uma boa interface entre a programação e a experiência do usuário. Com a migração dos mais diversos serviços para o âmbito digital, esse profissional pensa e desenvolve interfaces que melhoram não apenas o layout para o usuário, mas também a interação com os serviços oferecidos.
A informação é a nova commodity. Cada vez mais, as empresas precisam lidar com quantidades assustadoras de informação, e de nada adianta se não forem armazenadas de forma organizada.
É aí que entra o DBA, o profissional responsável por estruturar uma base de dados robusta, completa e compreensível das informações armazenadas e utilizadas pelas empresas. Ele também monitora os dados corporativos, garantindo que os processos ocorram corretamente e que as informações não fiquem expostas para usuários não autorizados.
Esse é o profissional que analisa, interpreta e torna compreensível o big data para pessoas de fora da área, referentes aos conjuntos de dados coletados e mantidos pela empresa. Muitas vezes, é ele quem dá subsídios para que as decisões da empresa sejam tomadas de forma correta.
O analista de dados pode ter uma formação mais genérica na área de TI, como Ciência da Computação, uma mais específica da área de dados, como Sistemas de Informações Gerenciais (MIS) ou Ciência da Informação, ou até em outras áreas que permitam uma análise de dados melhor, como Matemática e Estatística.
Engana-se quem pensa que esse desenvolvedor apenas cria “joguinhos” para o celular (apesar de essa ser uma área extremamente lucrativa). Com a migração de cada vez mais serviços essenciais na palma das mãos, esses profissionais podem trabalhar para criar e melhorar aplicativos de empresas, como e-commerces, apps de carona e de comunicação e até de vários níveis de governos, como documentos digitais, agendamentos de atendimento e coleta de informações.
Fonte: Sydle, Eletra, Forbes, Economic News Brasil, Giz Modo, CNN, Olhar Digital, Brasil mais Digital