Saiba o que estudar para o vestibular do Mackenzie!
Terremotos são fenômenos naturais em que a movimentação brusca das placas tectônicas libera uma grande energia em forma de ondas sísmicas que percorrem toda a crosta terrestre, causando um tremor característico. Isso pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas a maioria dos terremotos ocorre nos limites entre uma e outra placa tectônica, em um sistema de fissuras chamado de falhas.
Os movimentos na crosta da Terra são as principais razões para as causas dos terremotos, mas eles também podem ser gerados por atividades vulcânicas ou de deslocamento de gases no interior do planeta.
A camada mais externa da Terra é fragmentada em 15 grandes placas, que são chamadas de placas tectônicas, e se movimentam lentamente umas em relação às outras. Ainda que esse deslocamento seja de apenas alguns centímetros por ano, é o suficiente para gerar deformações nos limites. Em geral, o fenômeno é uma resposta à deformação de longo prazo e ao acúmulo de tensão entre as placas.
Entre os efeitos das ondas sísmicas estão a vibração do solo, a abertura de novas falhas, o deslizamento de terra, os tsunâmis e as mudanças na rotação da Terra. Há, ainda, as consequências desses efeitos, como mortes, desabamentos, prejuízos financeiros e sociais.
A movimentação das placas ocorre no manto, que é composto basicamente de magma, isto é, rochas em estado líquido. É a movimentação desse magma que faz as placas tectônicas se mexerem, como se fosse uma espécie de “esteira rolante” sobre a qual elas se movimentam.
Essa mobilidade é guiada pela direção das correntes de convecção, que nada mais são do que a movimentação presente no manto terrestre. Abaixo das placas tectônicas fica a astenosfera, que é a zona superior ao manto terrestre, camada que tem maior temperatura e menor rigidez, o que a torna mais suscetível a deformações quando é sujeita a esforços.
Um terremoto ocorre na crosta ou no manto superior (parte externa do manto constituída de materiais mais plásticos, cujas temperaturas e densidades são menores), que se estende ao longo da superfície da Terra a até 800 quilômetros de profundidade. Quanto maior for a distância da fonte do tremor, menor será a força do fenômeno geológico.
A partir da determinação da profundidade, é possível coletar informações importantes sobre a estrutura da Terra e o cenário tectônico onde os abalos sísmicos estão ocorrendo. Entretanto, determinar com precisão a profundidade de um terremoto é uma tarefa difícil, mais do que definir a localização dele.
A energia liberada por um terremoto é medida utilizando a escala Richter, por meio de um equipamento chamado sismógrafo. Já os efeitos do abalo sísmico são medidos por meio da escala Mercalli Modificada.
A escala Richter foi criada nos Estados Unidos, em 1935, pelos sismólogos Charles Richter e Beno Gutenberg. Ela é, por definição, uma escala logarítmica, na qual é o mesmo que dizer que um tremor de intensidade 5 é 10 vezes mais forte do que um de escala 4, sendo 100 vezes mais forte do que um de escala 3, e assim sucessivamente.
Em tese, não há limite para a aferição da intensidade de um terremoto, mas é possível dizer que não existem abalos maiores do que os de grau 10. Para um abalo sísmico ser considerado grave, ele deve ser qualificado acima do grau 6.
Leia também:
Fonte: Britannica, Secretaria de Educação do Paraná, British Geological Survey, U.S. Geological Survey, National Geographic