Quem nunca teve vontade de aprender a tocar instrumentos de percussão que atire a primeira baqueta. Eles estão presentes em todas as sociedades desde os tempos mais remotos.
Essa maneira ancestral de comunicação humana é capaz de criar o ritmo necessário a qualquer evento e unir grandes grupos na mesma vibração. E tanta energia não poderia estar de fora de um dos momentos mais importantes da sua trajetória: a vida universitária. Para isso, existem as baterias, que são os grupos de alunos que tocam instrumentos de percussão em eventos da faculdade.
Por meio do ritmo dos instrumentos, a bateria permite que grandes grupos se conectem em um mesmo ritmo. Basta ver o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, as maiores do país: dezenas de milhares de pessoas vibram sob os mesmos toques.
Mas esse senso de grupo começa, é claro, pelos próprios integrantes da bateria. Nela, cada pessoa toca um instrumento e colabora de uma forma particular à musicalidade. Dos instrumentos mais graves e pesados aos mais agudos e leves, todos se articulam na criação do mesmo objetivo.
Por isso, é bacana participar da bateria universitária. Assim como o coral e outros exercícios musicais de grupo, trata-se de um momento de desenvolvimento pessoal, de trabalho em grupo e de aprendizado sobre teoria e técnica musical.
Veja quais são os instrumentos mais usados
Os instrumentos usados na bateria universitária podem variar um pouco, mas costumam ser os seguintes:
- surdo de marcação;
- surdo de corte;
- caixa;
- tamborim;
- chocalho;
- repique.
Em que ocasiões a bateria se apresenta?
Após muitos ensaios, as baterias universitárias fazem apresentações em eventos ligados à universidade. Elas costumam ser chamadas para animar formaturas e jogos acadêmicos, por exemplo.
É por isso que a bateria costuma ter proximidade com a Atlética, o coletivo de alunos que treinam e competem em diversas modalidades esportivas.
Em alguns casos, esses grupos se fundem, e a bateria é mais um dos subgrupos, ao lado do futebol, xadrez, vôlei, basquete e tantos outros.
Compreenda por que ela é importante para a extensão
Se você tem interesse em ter a vivência da bateria em sua graduação, deve optar por uma universidade de referência. Diferente de faculdades e centros de ensino superior, esse tipo de organização tem atividades de extensão, além do ensino e da pesquisa. É o caso do Mackenzie, com mais de 150 anos de tradição e excelência.
Mas o que é extensão? É tudo aquilo que tem por objetivo criar políticas de desenvolvimento e qualidade de vida para as comunidades interna e externa. No caso da bateria, é uma ótima forma de acolher os alunos e apresentar a universidade, com muito ritmo, em eventos internos e externos.
Conheça as baterias da Mackenzie
Algumas universidades têm uma única bateria. Outras, maiores, têm uma por curso ou por soma de cursos. Veja algumas entre as existentes na Universidade Mackenzie:
- Arquitetura Mackenzie: como o próprio nome diz, é o pessoal de Arquitetura e Urbanismo quem toca nessa bateria.
- Comando Vermelho Mackenzista: bateria dos alunos de Direito.
- Invasão vermelha: são os alunos de Economia os responsáveis por essa bateria.
- Tubateria: organizada pelos cursos de Comunicação e Artes da Mackenzie.
- Torcida Uniformizada Mackenzie Engenharia (TUME): composta com os estudantes de Engenharia da instituição.
E aí, gostou de conhecer mais sobre esse mundo? Então pode ir se aquecendo: logo, logo você vai estar entre os tocadores da famosa bateria da Universidade Presbiteriana Mackenzie!
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Fonte: Integrae, Baterias Universitárias, Mackenzie.