Pare tudo e preste atenção no que vou dizer: você pode estar a apenas seis contatos de uma boa oportunidade de desenvolvimento profissional.
Duvida? Então precisamos conversar sobre a “Teoria do Mundo Pequeno”, também chamada “Teoria dos 6 graus de Separação”. Confira.
Na década de 1920, o escritor húngaro Frigyes Karinthy foi a primeira pessoa a sugerir que o mundo estivesse conectado. A hipótese descrita no livro Tudo É Diferente sugeria que duas pessoas se conectariam precisando de apenas seis amizades.
Ela foi encarada como mito até 1967, quando o psicólogo norte-americano Stanley Milgram resolveu testar a premissa. Milgram elaborou um experimento a partir da troca de cartas entre desconhecidos, e o resultado obtido comprovou a teoria de Karinthy.
Ele enviou 300 pacotes para pessoas aleatórias nos EUA. Um bilhete pedia que fizessem o pacote chegar a um homem em Boston, utilizando alguém conhecido para isso. Todas as correspondências enviadas que chegaram ao destino final passaram por seis intermediários.
Depois do estudo conduzido em 1967, muitas pesquisas envolvendo a teoria foram postas em prática. Uma delas recriou o experimento de Milgram, obtendo o mesmo resultado.
Na era digital, foi a vez do Facebook elaborar um projeto com seu time de pesquisadores para entender como as conexões interpessoais se desenvolvem. Para surpresa geral, os graus de separação diminuíram.
As redes sociais nos tornaram mais expostos a pessoas, fazendo com que nos relacionemos com indivíduos que antes não fariam parte da nossa rede de contatos. E essa troca de informações têm sido determinante ao networking nos dias de hoje.
Navegar no LinkedIn mostra como os seis graus de separação funcionam quando aplicados na era dos algoritmos. A plataforma estabelece níveis de conexão entre as pessoas, separando as mais próximas das mais distantes, mas todas sempre mantendo algum nível de interação.
Fatores como esse demonstram como quem deseja investir em seu desenvolvimento profissional pode fomentar uma rede de networking sem muito esforço. Isso porque você não precisa estar diretamente associado a todos usuários, basta uma pequena parcela.
Isso dito, é importante que você não esqueça que para criar laços existem critérios que nunca mudam, com teoria ou sem: trabalhe suas abordagens, interaja com sua rede e produza conteúdo relevante.
O primeiro passo para estabelecer um círculo de contatos que impulsione sua carreira, é fundamental definir seus objetivos. Saiba quem deseja atingir com seu conteúdo e, a partir disso, crie materiais que possam servir a essas pessoas.
Regras de “boa vizinhança” também se aplicam no mundo digital: seja educado e polido ao falar, ouça o que outras pessoas têm a dizer, mostre-se interessado e interaja. É de bom tom se apresentar quando adicionar um profissional à sua rede de contatos.
Redes profissionais como o LinkedIn oferecem comunidades onde os usuários podem interagir sobre tópicos específicos, compartilhar ideias e, ainda por cima, trocar indicações de contatos. Basta usar o algoritmo a seu favor.
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Fontes: Superinteressante, Agendor, Megacurioso, Folha de São Paulo