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A mediação é um processo que tenta acordos e evita que um caso chegue a um juiz. É uma forma de lidar com disputas, facilitando a comunicação com as pessoas envolvidas, tentando resolvê-las de forma amigável.
Fazer uma mediação é algo que exige muito preparo, afinal, a responsabilidade é grande. É essencial que o profissional na função de mediador, que não precisa ser da área de Direito, atualize-se constantemente e aprofunde seus conhecimentos técnicos.
Mediação: principais tópicos
1. Técnicas de mediação
Para desenvolver esse trabalho, o profissional precisa dominar técnicas específicas. Sua função será usar seu conhecimento para saber o exato momento em que deve aplicá-las. Algumas dessas técnicas são:
- Escuta ativa: consiste em ouvir e observar atentamente as expressões corporais do interlocutor. Dessa forma, consegue-se realmente entender o que está sendo dito, tanto pela comunicação verbal quanto não verbal.
- Recontextualização: dar um novo contexto à história faz com que as partes consigam vê-la de formas diferentes e entender o outro lado. Essa técnica é também chamada de parafraseamento.
- Caucus: essa é uma técnica individual, ou seja, o mediador se reúne com cada uma das partes em particular. Nem todo mediador a utiliza, por achar que pode causar desconfiança entre as partes.
- Rapport: comunicação orientada, atenção mútua e proposições positivas são os pilares dessa técnica. Seu objetivo é criar uma relação mais harmoniosa e de empatia entre os envolvidos.
- Brainstorm: essa metodologia é amplamente utilizada sempre que há um impasse e dificuldade de se chegar a um consenso. Em tradução livre significa “tempestade de ideias” e é o recurso em que o mediador pede aos envolvidos que levantem diversas possíveis soluções. Considerando-as, fica mais fácil ver pós e contras para obter um acordo.
2. O perfil do mediador
O mediador é uma pessoa que as partes envolvidas escolhem ou, se nomeado por um terceiro, o aceitam. É ele quem trabalha o diálogo das partes em conflito, por isso deve ter um excelente senso de coordenação e, é claro, conhecer o máximo que puder sobre o caso.
Esse profissional precisa desenvolver algumas habilidades, além da sensibilidade para saber quando e qual técnica aplicar. Deve ser observador, imparcial e objetivo. Paciência e autocontrole são outras características essenciais do facilitador, que previsa transmitir confiabilidade.
3. O papel do advogado
O profissional de Direito deve estar presente em todas as etapas da mediação e acompanhá-las até o final. O acompanhamento das sessões o ajudará a orientar melhor o seu cliente ou avaliar se a mediação é realmente necessária no caso. É também papel do advogado averiguar se a solução encontrada é a melhor para seu cliente.
4. Como se capacitar e aprofundar conhecimentos em mediação ?
A melhor forma de aperfeiçoar as habilidades como mediador é estudando. Cursos de extensão são excelentes opções. Na Universidade Presbiteriana Mackenzie, há o curso Aprofundando o Estudo da Mediação, criado exclusivamente para turbinar o desempenho de profissionais que atuam como mediadores.
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Fonte: Direito Profissional, Publica Direito.
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