Saiba como vai funcionar o vestibular do Mackenzie
Muitos pensam que o principal responsável pelo desempenho ruim de candidatos em exames como o Enem, os vestibulares ou até concursos é a falta de estudo, mas isso está longe de ser verdade. Afinal, não faltam histórias de pessoas que dedicaram meses apenas aos livros, porém não conseguiram passar.
O maior inimigo das provas, pelo visto, é justamente o nervosismo: mais da metade daqueles que não são aprovados em vestibulares e afins sabiam o conteúdo, mas acabaram falhando porque não conseguiram manter a calma. Pois é, manter-se sob controle nessa hora é importante mesmo.
Dito isso, os motivos por trás de toda essa luta com nossos nervos para as provas são muitos; alguns bem óbvios, outros nem tanto. E se você quiser aumentar suas chances, é uma boa ideia conferir a lista de fatores que organizamos logo abaixo além, claro, das dicas de como lidar com esses obstáculos.
Fazer um vestibular, provão ou algo do gênero já é bem difícil por si só, mas é extremamente comum que uma série de fatores externos se juntem a todo o peso normalmente envolvido com esse tipo de teste. Da pressão dos pais às expectativas excessivas das outras pessoas ou o simples medo de não passar, é fácil que tudo isso saia do seu controle e se torne uma ansiedade esmagadora na hora do teste.
Obviamente, nem tudo pode ser resolvido nesse quesito, mas fazer uma auto avaliação para notar pontos que possam atrapalhar sua preparação antes da prova e, acima de tudo, fazer o que estiver ao seu alcance para resolver esses problemas é importantíssimo.
Está certo que estudar para uma grande prova é importante e que isso normalmente envolve sacrifícios, como ficar de fora das festas ou dos encontros com os amigos. O problema é que muitas pessoas levam isso ao extremo, abdicando de todo e qualquer prazer terreno nas semanas (ou até meses) que antecedem o teste.
Se você achou que esse era o caminho certo a seguir, lamentamos informar que não é bem assim. Descansar sua mente ajuda a fixar os conteúdos, e não garantir tempo para uma folguinha tende a simultaneamente minar sua força de vontade e aumentar seus níveis de tensão e ansiedade – afinal, ninguém quer abrir mão de tanto tempo para nada.
A dica é aproveitar alguns momentos de descanso, como assistir um filme ou sair para jantar, principalmente na semana anterior à prova. Praticar exercícios físicos também ajuda, já que limpa a cabeça e dá uma chance de extravasar aquela tensão acumulada. Só tome cuidado para não errar a medida e acabar se descuidando nos estudos.
A propósito, mais uma dica: em vez de virar a noite antes da prova estudando cada pedacinho das matérias, vale muito mais a pena ter boas horas de sono. Seu cérebro vai agradecer pela energia extra.
Essa é uma questão que você pode até estar cansado de saber, mas sempre vale lembrar: deixe tudo pronto para a prova um dia antes. Conheça o trajeto a ser percorrido – e o tempo envolvido de viagem – com antecedência, para não ser barrado no portão de entrada, por exemplo. Separe todos os documentos necessários, as canetas das cores permitidas; até deixar o almoço pronto pode ajudar, assim como separar um lanchinho para testes especialmente longos.
Claro que imprevistos são inevitáveis (ou eles não teriam esse nome), mas tente fazer o possível para prever tudo que pode dar errado e tenha maneiras de contornar esses obstáculos, inclusive, criar um roteiro para o dia da prova pode ajudar.
Você seguiu tudo o que falamos até aqui, se preparou com antecedência, começou a responder às questões… E, de repente, bateu o nervosismo. Antes de tudo, é bom lembrar que algum nível de ansiedade é normal, considerando todo o clima de tensão naturalmente envolvido nessa situação, mas isso não quer dizer que não seja possível lidar com ele.
Uma das melhores armas contra isso são os exercícios de respiração. Existem vários que podem ser feitos sentado na sala de aula, então vale a pena aprender alguns deles para colocá-los em uso quando o estresse começar a aparecer.
Você pode estudar. Você pode se preparar. Você pode tentar fugir dele. Mas infelizmente não há como fugir do temido branco, o sintoma mais comum na hora das provas, e que se torna ainda mais frequente naqueles que sofrem com ansiedade e nervosismo.
Antes de tudo, não adianta ficar se culpando por não conseguir se lembrar da resposta de uma questão que aborda um assunto certamente estudado. Nesses momentos, você tem duas escolhas: continuar encarando a pergunta minutos a fio até que a resposta volte dos confins da sua mente (a opção errada, aliás) ou dar uma pausa para tentar de novo um pouco depois.
No segundo caso, vale pedir uma ida ao banheiro, fazer alguns dos exercícios de respiração como citamos acima ou deixar sua mente vagar por 5 minutos que seja; até pular a questão e voltar mais tarde pode ajudar. O que importa é não se prender no que não consegue lembrar.
Correndo o risco de ser piegas, essa frase aqui em cima ainda é uma grande verdade. No fim das contas, não adianta nada perder dias e dias de estudo e preparação, fazer simulados e até descansar direitinho, mas chegar na hora da prova pensando que você deveria ter estudado mais sobre “x” ou investido algumas horas entendendo “y”.
Claro que você não precisa ir para o lado da arrogância e se considerar o mais capaz ali só porque estudou um bocado, mas a direção contrária não ajuda em nada a manter sua ansiedade sob controle. Então, foque nos seus acertos (e não nas suas falhas) e lembre-se que, se você se dedicou, suas chances de passar são grandes.
E se o pior acontecer e você reprovar? Bem, não adianta ficar lamentando demais por isso. Afinal de contas, sempre há uma nova chance em outra oportunidade.
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