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O censo demográfico é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e coleta informações sobre a população que vive no território brasileiro, permitindo a obtenção de análises mais detalhadas.
O último censo foi realizado em 2010 e tinha a previsão de ser realizado novamente em 2020, mas foi adiado por causa da pandemia de covid-19. Essa pesquisa conta com 12 recenseamentos durante a história, e o 1º foi realizado em 1872, ainda no período do Império brasileiro; portanto, em 2022, ele completa 150 anos de existência.
Além de fazer o levantamento da quantidade de habitantes no Brasil, a busca pelo “DNA brasileiro” está por trás da coleta desses dados. A partir deles, por exemplo, é possível saber mais da condição de vida de uma determinada parte da população, além de obter um panorama acerca de outras questões sociais, como saúde, quantidade de filhos, sexo e nível educacional.
No Censo IBGE, dois tipos de questionários são realizados: o geral e o específico. Importante lembrar que apenas os nascidos até 31/07/2022 entram no recenseamento, e os óbitos ocorridos mesmo após essa data também são considerados.
A metodologia adotada para obter recortes é a censitária por amostragem probabilística, sendo uma forma ágil e permitindo que todos os brasileiros sejam contemplados.
O fato do seu papel na análise da população ser importante é devido (também) ao fato de o censo ser um instrumento poderoso para nortear a condução de políticas públicas, permitindo, por exemplo, obter uma visão geral sobre o abastecimento de água e até mesmo sobre o material das casas de uma determinada região e quantidade de cômodos que há.
Essa análise, de forma geral, também auxilia na identificação de minorias, embasando a necessidade de investimentos em infraestrutura ou no emprego de subsídios para a população, bem como a manutenção de programas sociais.
Uma melhor compreensão dos processos ocorridos, como o de urbanização, também é possível a partir do censo. Por isso, no vestibular, o contexto pode se relacionar de alguma forma com os conteúdos cobrados na prova.
Em virtude da comemoração de 150 anos do censo demográfico, aumenta a possibilidade de ele aparecer na hora da redação. Ter em mãos alguns dados pode ser útil, não pensando apenas nesse tema, mas lembrando que se pode fazer a diferença na escrita, tornando os argumentos mais consistentes e com uma fonte de informação válida.
Além disso, a boa leitura de gráficos e mapas pode ser uma vantagem importante em uma melhor abordagem das questões. Diversos assuntos — como a pirâmide etária brasileira, a indústria e até mesmo a análise sobre eixos migratórios em diferentes períodos — podem exigir a utilização das informações disponibilizadas no enunciado da questão para aferir respostas.
Em outras palavras, além de conhecer, é preciso saber estabelecer relações entre os temas que tratam da Geografia. Nas questões dissertativas, o assunto também pode ser cobrado de forma mais específica. Como as questões são conceituais, além de estudar bem o conteúdo e fazer resumos, é importante investir em exercícios de fixação para saber melhor como as bancas costumam cobrar os conteúdos e não ser pego de surpresa!
Fonte: IBGE.