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Após um ano de 2020 caótico para a saúde e a economia mundial, 2021 viu a vacinação chegar, e muitos países começaram uma reabertura e uma recuperação das atividades econômicas.
Segundo cálculos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre as 20 maiores economias do mundo apenas 8 países devem ver seus dados econômicos retornando aos níveis pré-pandemia ainda em 2021, são eles: China, Turquia, Coreia do Sul, Rússia, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia. A maioria dos países emergentes, incluindo o Brasil, só deve ver uma recuperação mais robusta no final de 2022.
A estimativa da OCDE para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2021 é de um aumento de 5,7%, os dados são de relatório divulgado no fim de setembro. As estimativas das principais economias são: Estados Unidos com um crescimento de 6%, Zona do euro com crescimento de 5,3%, e China com crescimento de 8,5%.
Em uma lista que analisou os impactos da crise econômica causada pela pandemia sobre os PIBs mundiais, viu-se uma queda média de 4,8% no ano passado. A lista analisou as estimativas de crescimento para 2020 do Fundo Monetário Internacional (FMI) (realizadas em outubro de 2019) e os dados finais de crescimento no ano, foram analisados 50 países.
Para as grandes economias a pior queda foi a do Reino Unido, com um resultado de 9,8% negativo.
Apesar do cenário de recuperação para as maiores economias do mundo, tem crescido uma preocupação com uma possível estagnação econômica. Ao nível mundial, a estagnação deve-se a gargalos na cadeia de abastecimento e aos altos preços de energias e combustíveis — causados pela alta demanda em um momento de recuperação econômica pós-lockdown e pós-vacina.
No Brasil os efeitos da pandemia não foram diferentes, o PIB em 2020 caiu 4,1% em relação a 2019. A previsão para 2021 é algo entre 3,7% e 5,2%, número alto em relação ao baixo desempenho do ano anterior.
Mas, o Brasil vive uma delicada situação conhecida como estagflação. O fenômeno econômico ocorre quando há a previsão de crescimento baixo na economia (geralmente acompanhado de desemprego alto) somado a altas de preços gerada por um quadro de alta inflação — que já chegou ao maior patamar em 20 anos.
Isso ocorre porque o mecanismo que os governos têm para controlar a alta de preços é aumentar os juros: quando a inflação sobe os bancos centrais elevam as taxas de juros, o que desestimula o consumo e baixa o preço. Quando o país está em recessão, ou seja, com uma fraca atividade econômica, os governos tendem a reduzir os juros para aumentar o consumo. O problema se agrava porque os preços estão subindo por choque de ofertas e não por demandas, sendo os principais vilões a alta do dólar, o custo de energia e o valor dos combustíveis que afetam grande parte dos setores econômicos.
Para a sociedade, e principalmente para os mais pobres, as consequências da estagflação são preocupantes. Afinal, elas sobem os preços nos mercados, nas tarifas energéticas e de transporte e diminuem a concessão de créditos a pessoas físicas.
A América Latina em geral também sofre os mesmos problemas do Brasil, com a economia dependente das commodities e com a desvalorização das moedas locais, consolida-se o cenário de inflação e estagnação.
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Fonte: Terra, DW, BBC, Giro Marília, Hora Campinas, Vc S/A, Anahp, BBC, Invest News, IG, Exame.