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Com o surgimento da pandemia do coronavírus, novos termos foram implementados em nosso dia a dia e, entre eles, está o “ensino híbrido”. Esse vocábulo vai muito além de implementar uma câmera na sala e filmar a aula para ser vista de maneira sincrônica pelos estudantes que estão no sistema remoto. E é isso que você vai entender agora.
O ensino híbrido – no inglês blended learning – é uma prática pedagógica que integra o ensino presencial com propostas on-line. Esse processo é mediado pelas tecnologias digitais, mas também se dá em outras situações: quando há diferentes espaços de aprendizagem, linguagem ou sujeitos.
Em outras palavras, o ensino híbrido mistura o presencial e o on-line, fazendo uso de diferentes ambientes no processo de ensino-aprendizagem, como a sala de aula, o laboratório e a casa do estudante, e diversos recursos (audiovisual, impresso ou áudio).
A escolha do ambiente e do recurso que serão utilizados para ensinar vai depender muito do perfil do estudante, pois, nessa prática, entende-se que cada pessoa tem estilos de aprendizagem e tempo próprios para assimilar o conteúdo.
O ensino remoto pode ser confundido com aquele a distância. Apesar de ambas as expressões estarem relacionadas ao processo de ensino, seus significados são distintos. Para compreender melhor o papel do ensino híbrido, é importante ter nítido os conceitos de ensino remoto e EaD.
O ensino remoto engloba toda e qualquer prática mediada pela tecnologia, mas orientada pelos princípios da educação presencial. Nessa circunstância, os discentes têm aulas virtuais, mas com todas as características do presencial.
Ela é iniciada e terminada no mesmo horário e tem intervalo, por exemplo. Tudo de acordo com o tempo previsto nas normas institucionais e no plano pedagógico da instituição e do curso.
A modalidade de ensino a distância (EaD), apesar de também usar as plataformas digitais no processo de ensino, tem o próprio formato, considerado teórico e metodológico. Nesse tipo de ensino, as aulas são gravadas e podem ser acessadas a qualquer momento pelo discente.
O estudante também não precisa se prender a um tempo de estudo, pois é ele que determina quando começará e terminará. O aluno só precisa cumprir o prazo de entrega das atividades avaliativas da instituição.
O sistema de ensino híbrido é estruturado para mesclar tanto o ensino remoto quanto o a distância. Na aula presencial, por exemplo, o aluno consegue acessar uma aula de um especialista gravada e disponibilizada na plataforma do YouTube para coletar material e poder interagir em sala de aula. Posteriormente, em casa, ele pode assistir a um filme e realizar a atividade indicada pelo professor.
Dessa maneira, todas essas ações vão reforçar aquilo que foi mediado pelo professor e tornar o estudante protagonista em seu processo de aprendizagem.
Na modalidade de ensino híbrido a relação professor-aluno é potencializada. De um lado, os estudantes passam a ter acesso a práticas pedagógicas de acordo com sua realidade e interesse. Do outro, o docente ganha o suporte da tecnologia para o desenvolvimento das tarefas, o que otimiza seu trabalho e o permite focar no que de fato importa.
Isso porque, diferente de antigamente, a escola e a figura do professor não são os únicos caminhos para adquirir conhecimentos. Com a internet, a busca pelo saber se tornou um canal aberto. Agora, o papel do docente é de mediar os conteúdos.
A partir disso, o professor passa a ser responsável por propor práticas que desenvolvam e aprimorem competências e habilidades dos estudantes, para que eles saibam lidar com o mundo, tendo um propósito que vai além da sala de aula.
No caso do ensino híbrido, essa prática pedagógica mistura, à tecnologia, diferentes ambientes e pessoas.
Fonte: Instituto Federal de Alagoas, Nova Escola.