O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) existe desde 1998. Desde então, o teste já cobrou milhares de questões de diferentes matérias, mas há uma pergunta que todo ano desperta dúvida: afinal, como calcular a nota da prova?
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Entenda como a nota é calculada. Spoiler: vale a pena pegar uma calculadora, porque a conta pode ser complicada.
Não é possível saber antes da prova, pois o Enem usa um método chamado Teoria da Resposta ao Item (TRI) desde 2009. Antes disso, aplicava o método comum (Teoria Clássica), em que já se sabe quanto uma questão valerá (por exemplo, se uma prova vale 100 e tem 20 questões, cada uma vale 5).
A TRI é um algoritmo bastante complexo que valoriza as questões mais acertadas, ao passo que as questões mais difíceis (menos acertadas) têm seu valor reduzido.
Isso ocorre porque o sistema é pensado para evitar o chute. Se você acertou uma questão complicadíssima e errou uma básica, é bem provável que tenha sido mais sorte que juízo. E é isso que a TRI procura evitar. É por isso que, no Enem, o fundamental é fazer o “feijão com arroz”: as perguntas básicas valem muito.
Não. É possível ter uma noção geral por meio da análise de outros anos, mas como a pontuação depende dos acertos é muito difícil relacionar o número de questões acertadas a uma nota.
Outro fator que complica essa análise é o seguinte: mesmo que cada prova tenha o mesmo número de questões (4 cadernos com 45 questões cada), a TRI bagunça isso ainda mais. Por exemplo, gabaritar a prova de Matemática e Suas Tecnologias significa tirar próximo de 1.000 (e até mais!), mas é muito difícil que a prova de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias passe de 850 pontos.
Fonte: Brasil Escola, Quero Bolsa