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Se você é apaixonado por física e química, precisa colocar a engenharia de materiais na sua lista de possíveis carreiras. A área contempla a especificação e o desenvolvimento de materiais para atender a cadeia produtiva de diversas indústrias. Para isso, estuda as correlações entre estrutura, processamento e propriedade dos diversos tipos de elementos, substâncias e compostos.
Classicamente, esse curso trabalha com metais, polímeros e cerâmicos e as combinações entre eles. No caso da Universidade Presbiteriana Mackenzie, há ainda um foco em trabalhar novos materiais em nanotecnologia, uma tendência para as próximas décadas. Conheça quatro áreas de atuação desse profissional.
Para entender o que faz um engenheiro de materiais, vale a pena pensar na sua geladeira. Observe que ela é uma caixa bem paradoxal: tem um motor (que esquenta) para poder resfriar. Portanto, uma geladeira mais potente exigiria um motor maior, que esquentaria mais.
Além disso, para isolar o motor do restante dela, seriam necessários materiais muito pesados e densos, que dificultariam ainda mais gelar, retroalimentando o problema.
Essa equação só é possível de ser resolvida graças ao engenheiro de materiais, que pesquisa novas formas de criar um arranjo otimizado, melhorando a eficiência e usabilidade do produto.
Exemplos não faltam de campos de trabalho para esse profissional. Afinal, quase toda atividade produtiva tem uma dimensão física. Até mesmo as tecnologias de informação e comunicação precisam de hardwares eficientes.
Listamos abaixo alguns possíveis ramos onde o profissional de Engenharia de Materiais atua:
Há um consenso entre quem pesquisa o desenvolvimento do Brasil e da América Latina: é preciso fortalecer a indústria de base. E isso passa pela metalurgia. Essa atividade já tem espaço no País, com direito a participação na B3 (Bolsa de Valores brasileira), mas pode crescer muito mais.
Nessa indústria, o engenheiro de materiais desenvolve novos compostos e atende a indústria nacional e internacional com ligas metálicas adaptadas a diferentes nichos. É uma atuação direta na raiz, onde tudo começa.
O Brasil está entre os dez países que mais produzem carros no mundo. E a indústria tem vivido um dilema: como transformar seu modal para elétrico e tornar a mobilidade mais sustentável?
Essa é uma enorme oportunidade para o engenheiro de materiais contribuir com sua expertise na elaboração de novas formas de circular. São muitas vagas de emprego que remuneram bem e, de quebra, ajudam o meio ambiente.
Voltando ao caso da geladeira: esse é um item que se mede em décadas de uso. Isso ocorre porque os engenheiros de materiais estão sempre criando materiais que possam responder a longos tempos de uso.
Esse é um campo muito diversificado e provavelmente é o que mais demanda engenheiros de materiais. Para cada novo produto, há adaptações e novas soluções a serem pensadas. Assim, esse profissional colabora para o cotidiano das pessoas.
Como você pode perceber, a pesquisa é fundamental para o desenvolvimento de novos materiais. Por isso, ser pesquisador é uma opção que deve estar no horizonte do engenheiro de produção.
No exterior, há mais institutos de pesquisa privados. No Brasil, como a Constituição prevê a indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão nas universidades, é nelas que os pesquisadores costumam trabalhar.
Nesse caso, eles também podem ser professores e ajudar a formar novos engenheiros de materiais. Assim, o conhecimento de ponta desenvolvido pelos pesquisadores alimenta a sala de aula, formando novas gerações de profissionais.
E aí, o que achou da profissão? Gostou? Então visite a página do curso no Mackenzie. Tem mais informações esperando você por lá!