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Nas suas primeiras aulas de ciências você deve ter aprendido sobre o ciclo da água, com direito a desenhos para você completar com o nome de cada uma das fases. Provavelmente tinha um rio, uma nuvem de chuva, árvores e o lençol freático. Que nostalgia, hein?
Por mais simples que o tema pareça, é importante revisá-lo. Esse é um conteúdo bem característico de aparecer no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sobretudo quando contextualizado e interligado a aspectos práticos da vida humana e da biologia, química ou física. Além disso, a maior preocupação com as mudanças climáticas e a crise hídrica deixam o assunto ainda mais “quente”.
Então vamos lá: prepare-se para matar a saudade das primeiras aulas de ciências. Vem água por aí!
A água pode ser encontrada em estado sólido, físico e gasoso, a depender da densidade, do calor e de outras variáveis. O Ciclo da Água demonstra como isso funciona na natureza em grande escala. Os rios evaporam e formam nuvens de chuva, que precipitam sobre a vegetação e se reúnem no lençol freático, que, por sua vez, formam nascentes.
Mas é interessante compreender tudo isso com mais detalhes. Então segue este roteiro.
A vaporização é um processo que, na maior parte das vezes, é invisível. Em um dia quente, rios, lagos e o próprio mar têm parte de seu conteúdo evaporado.
Isso ocorre porque, com mais calor, as moléculas ficam menos agrupadas. Lembre-se de que a única diferença entre o gelo e o vapor de uma chaleira é a proximidade e a agitação das moléculas de água. Quanto maior a temperatura, mais estímulo elas sofrem, até o ponto em que a vaporização ocorre.
Não são só rios, lagos e mares que perdem água. Os seres vivos também passam por isso, através da transpiração. Quando está mais calor, o sistema de proteção térmica tende a perder água para que o organismo não “cozinhe”.
Os humanos e os animais transpiram, mas não são os únicos. As plantas também passam por um processo assim. E é por isso que elas exigem uma rega maior durante os períodos mais quentes.
Toda a água que evapora por meio da vaporização e da transpiração se acumula no ar. E, quando a densidade dessa massa fica alta, formam-se nuvens de chuva.
Isso ocorre porque o acúmulo de umidade aproxima as moléculas de água, que, reunidas, se tornam mais densas e, então, líquidas.
Quando a densidade da condensação atinge seu patamar máximo, ou seja, quando as moléculas estão reunidas ao ponto de assumirem a forma líquida, então as gotas de chuva se formam. E, com o peso da gravidade, caem.
Esse processo é bastante importante para a maior parte dos biomas. Ao cair no solo, parte dessa água é consumida de imediato pelas plantas (ou fica congelada, se o ambiente for muito frio). Outra parte fica na superfície, permitindo que os animais a bebam e viabilizando os microssistemas que dependem desse acúmulo.
Outra parte se infiltra para o lençol freático como uma reserva subterrânea, usada pela vegetação e formando as nascentes de rios. Assim, o ciclo se renova, garantindo a manutenção dos recursos e o equilíbrio do ecossistema.
Fonte: Significados.