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A atividade econômica faz parte da história humana. Desde os tempos mais remotos, as civilizações criaram dispositivos para organizar a troca de mercadorias e serviços. Mas essa demanda tem crescido e exigido sistemas cada vez mais complexos, a exemplo da bolsa de valores.
Quer conhecer mais sobre o assunto? Então veja o que é essa instituição financeira, como ela funciona e qual é seu papel na economia contemporânea.
A bolsa de valores é uma entidade privada que regula e centraliza uma série de atividades de compra e venda de ativos econômicos. Eles podem ser de vários tipos: letras de crédito imobiliário ou agrícola, ações de empresas com capital aberto, partes de fundos financeiros e diversos outros.
Historicamente, os bancos cumpriram o papel de dar segurança às atividades de troca e dispor de recursos a serem devolvidos ao longo do tempo. Se você precisava de dinheiro para plantar, era o banco a entidade responsável por emprestar dinheiro e garantir a safra.
Com o desenvolvimento dessas operações, foi possível incluir no jogo outros atores e dinamizar a quantidade, a variedade e o sentido das aplicações.
A bolsa de valores funciona como um balcão de compra e venda de ativos. Isso significa que é por meio dela que você pode se tornar sócio de uma empresa, por exemplo. A partir de códigos, você localiza os ativos, verifica o preço em que eles estão cotados a partir da relação oferta e procura e pode comprá-los.
Até 2009, a Bolsa de Valores brasileira (que se chamava Bovespa e hoje se chama B3) operava por viva-voz: centenas de corretores se acotovelavam em um espaço pequeno, gritando em telefones e olhando os painéis com valores dos ativos. Hoje, o sistema Home Broker permite ações mais rápidas e seguras virtualmente.
Para acessar o sistema da B3, você deve contratar uma corretora. É ela quem faz o “meio de campo” entre a Bolsa e o usuário. Nesse sistema, você poderá vender e comprar ativos, além de monitorar a variação de cada um deles e suas perdas e ganhos.
Você pode estar pensando: mas essas operações não poderiam ser feitas em um aplicativo qualquer, como o internet banking dessas empresas? Por que é tão importante que exista a bolsa de valores?
Confira alguns dos principais motivos:
Diversas corretoras operam no sistema da B3, mas todas se reportam ao mesmo banco de dados. Com isso, é possível garantir que as informações sejam fidedignas e sem ruídos. Por exemplo, se a ação de uma empresa caiu 10%, isso será aplicado a todos os investidores, sem distinção.
Outro ponto que deve ser destacado é o nível de segurança que esse tipo de operação exige. A B3 movimentou em 2021 mais de US$ 1 trilhão. Já pensou se esses dados são corrompidos e alguém “raqueia” o sistema?
Outra vantagem de se ter uma entidade moderadora na compra e venda de ativos é o fato de que ela não está interessada em promover esta ou aquela empresa ou fundo de investimento. Por não ter conflito de interesse, a bolsa de valores consegue operacionalizar as atividades financeiras de forma objetiva.
Se a compra e a venda de ações fossem feitas no “varejo”, seria difícil ter dados nítidos em relação ao impacto do sobe e desce dos ativos. Mas, como a B3 centraliza essas informações, é possível saber de forma otimizada a performance da economia brasileira. Serve, portanto, como um termômetro sobre o clima dos negócios no País.
Fonte: Blog Toro.