Já pensou ter que encarar uma prova extensa, como um vestibular, tendo que decorar todo o material didático? Impossível, não é? Felizmente, para todos os estudantes do mundo existem diversos resumos e gráficos que ajudam a memorizar e interiorizar os conteúdos.
Apesar da facilidade com que podemos encontrar diferentes esquemas na internet, estudos demonstram que fazer o seu próprio resumo, principalmente à mão, aumenta muito as suas chances de decorar uma matéria.
Confira diferentes tipos de resumos e dicas para você montar o seu.
O objetivo de um resumo é sintetizar as informações contidas em um texto para facilitar as revisões periódicas sobre o assunto. Mais do que isso, os resumos são tão importantes que são reconhecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como um gênero textual que segue algumas regras. Elas são usadas majoritariamente em meio acadêmico, mas é importante perceber algumas informações.
A ABNT classifica os resumos em três tipos: informativos, indicativos e críticos. O primeiro tipo indica o objetivo, metodologia, informações e conclusões de um texto. O segundo apenas indica os principais pontos. O terceiro é redigido por um especialista e apresenta críticas e opiniões referentes a um documento, principalmente para serem usadas em produções posteriores como artigos e teses.
Na preparação para o vestibular, normalmente usamos uma mistura dos dois primeiros tipos. E estudos demonstram que existem algumas técnicas, que quando aplicadas, podem melhorar a compreensão e o nível de absorção de um conteúdo. Saiba mais.
Resumir é o ato de tirar as informações principais de um texto, mas, para isso, é imprescindível que se entenda o texto. Portanto leia, releia, anote e circule as principais informações contidas.
Perguntas como “O que?”, “Como?”, “Quando?”, “Onde?” e “Quem?” vão facilitar na separação de quais são os pontos que não podem ser esquecidos sobre as matérias e quais as partes do texto que foram “apenas” contextualização. Separe essas informações.
Estava separando as informações e achou uma associação interessante com outra matéria? Anote, isso pode ajudar a decorar um sistema de pensamento.
Agora é hora de preparar o resumo de fato. Existem várias maneiras de fazê-lo, mas o importante é fazer à mão. Estudos mostram que, ao escrever, usamos mais partes do cérebro do que apenas lendo e até do que digitando.
Isso porque usamos as partes relacionadas à leitura, escrita, coordenação motora e memória. Obviamente, esse dado não impede de consultar um resumo pronto de outra pessoa de vez em quando, mas criar o seu próprio vai fazer o aprendizado ser muito melhor.
Como falamos acima, para vestibular, costumamos mesclar os resumos informativos e indicativos. Como várias matérias demandam necessidades de memorização diferente, o ideal é adaptar seu resumo para cada disciplina.
Por exemplo, um resumo de física ou de matemática não precisa ter tanto texto como um de história ou de português. De qualquer maneira, alguma sintetização de um conceito pode ajudar a decorar melhor uma fórmula.
Diferentes pessoas têm diferentes preferências na hora de resumir. Algumas preferem fazer resumos com pequenos textos, outras com bullet points (informações bem reduzidas em formato de lista), ou até gráficos e desenhos, como um círculo com informações e flechas que levam a outros dados.
Uma informação importante é que o cérebro tende a reter mais informações quando elas são apresentadas de forma sistematizada. Um bom exemplo é pintar de cores iguais informações que sejam conceitos, datas relevantes de outra, outra cor para fórmulas e assim por diante. Por isso, achar o resumo com que você mais se identifica e fazê-lo sempre de forma similar também vai lhe ajudar a aprender mais.
Fonte: Beduka, Guia do Estudante, Pra Valer, Toda Matéria, Brasil Escola, UFJF.
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