Saiba como ingressar no Mackenzie!
Se tem uma coisa que a covid-19 ensinou é que saúde não é apenas um assunto pessoal. Além do autocuidado, existe uma dimensão social sobre ela: passar álcool gel, usar máscara e se vacinar é uma proteção que vale para si e para os outros. E é aí que entra a saúde coletiva.
Quer saber mais? Confira aqui as principais informações ligadas ao tema.
Ah! e um spoiler: se você optar por uma graduação na área da saúde, certamente vai estudar tópicos sobre sua dimensão coletiva. Então, fique de olho nesse conteúdo que pode ser muito útil para você.
A saúde coletiva é um campo de conhecimento teórico e prático cujo objetivo é promover a saúde da população. Ela pressupõe que saúde não é apenas ausência de doença, mas envolve critérios como bem-estar, qualidade de vida e segurança alimentar.
Outra característica da saúde coletiva é que ela busca respeitar a diversidade das populações e contextualizar seu sentido em cada caso. A ideia de alimentação saudável em uma comunidade indígena não será a mesma de quem vive nos grandes centros urbanos.
Por isso, a saúde coletiva passa por questões culturais, ambientais, demográficas, epidemiológicas e socioeconômicas. É com base nesse conjunto de fatores que se organiza a sua atuação.
A saúde coletiva atua a partir de eixos que vão desde as principais demandas da saúde da população até o modo como as políticas públicas se organizam. Assim, ela difere um pouco da prática que segmenta a atuação profissional a partir das doenças e da área do corpo que elas atingem.
Se você tiver uma infecção intestinal, pode procurar um gastroenterologista. Mas, ainda que a atenção focal seja importante, ela tem dificuldade em avaliar o cenário de modo amplo. Um médico de “uma parte do corpo” pode medicá-lo corretamente e ainda assim não perceber que sua infecção é causada pela falta de acesso a saneamento básico, por exemplo.
Além disso, os especialistas na área da saúde coletiva costumam ter uma visão menos centrada na figura do médico. Ele é importante, sem dúvida, mas não existe promoção de saúde sem outros profissionais participando do cuidado individual e coletivo de modo coordenado.
Por isso, diversos profissionais têm protagonismo na saúde coletiva. Além dos médicos, enfermeiros, nutricionistas, odontólogos, fisioterapeutas, agentes comunitários de saúde e auxiliares e técnicos de enfermagem se somam para planejar a prevenção, proteção e recuperação da saúde dos pacientes.
Não é comum haver cursos de graduação em saúde coletiva. Quem deseja atuar nesse campo pode procurar cursos de pós-graduação e estudar uma série de fundamentos. Conheça alguns deles.
Estudar saúde coletiva é uma tarefa para uma vida inteira. Mas será muito gratificante perceber que a concepção de saúde coletiva melhora a vida dos pacientes em todas as esferas. Esse sentimento de realização profissional espera por você!
Fonte: Instituto Estudos Saúde Coletiva .