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O Iluminismo foi uma corrente filosófica europeia que ganhou força nos séculos XVII e XVIII. Entre seus ideais estava a missão de trazer o conhecimento sobre diversas áreas do saber para todos, por isso seus filósofos se consideravam “luzes” que iluminariam o mundo com grandes saberes.
Até hoje o movimento se apresenta como base sólida para várias correntes modernas do pensar e é muito cobrado nas provas de vestibular.
A corrente teve vários pensadores vanguardistas que abriram caminho para a Revolução Francesa, buscando liberdade política e econômica. Os iluministas queriam, acima de tudo, propagar as suas ideias para toda a sociedade, não apenas entre aqueles que estudavam Filosofia. Valorizavam a racionalização, a ciência, o questionamento e a crítica, coisas que são cobradas hoje em dia no vestibular.
Considerado um dos “pais do Iluminismo”, Locke era inglês e um grande fã dos filósofos Francis Bacon e Thomas Hobbes; assim, estudou e explorou a relação do Estado com a propriedade privada e o direito dos homens a bens materiais. Também acreditava que o ser humano nascia sem conhecimento algum, como uma tábua rasa ou uma folha em branco, e suas experiências eram o que preenchiam sua razão. Entre suas principais obras estão Ensaios sobre o Entendimento Humano e Dois Tratados Sobre o Governo Civil.
François-Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, era um grande crítico da nobreza francesa e da igreja católica. Foi preso e exilado várias vezes, mas continuou a defender suas ideias de que aqueles em posição de poder deveriam ser cultos e “iluminados” com diversos saberes, pois só assim poderiam exercer seu papel corretamente.
Era contra qualquer revolução, pois acreditava que a monarquia francesa tinha a capacidade de obter o conhecimento necessário para governar sem levantes populares. Em seu livro Cartas Inglesas ou Cartas Filosóficas, ele explora uma contraposição das sociedades inglesa e francesa da época.
Escocês, Adam Smith mergulhou de cabeça nos estudos econômicos e de comércio e é tido até hoje como uma das principais referências da economia moderna. Liberalista, acreditava que um país só prosperaria financeiramente ao dar liberdade aos indivíduos para controlarem e administrarem os próprios mercados e negócios, sem interferência do Estado, em uma dinâmica livre de oferta e procura. Sua principal obra é A Riqueza das Nações, até hoje muito consultada e aclamada por políticos e pensadores que também abraçam as ideias liberalistas.
Autor de O Contrato Social, referência para muitos cientistas políticos, defendia a democracia como forma soberana de governo, e seu dirigente deveria levar em consideração a vontade do povo para as tomadas de decisão. Além disso, acreditava que a propriedade privada criava desigualdade entre os homens e que só tal estado democrático poderia trazer uma mínima igualdade jurídica. Via a educação como a melhor forma de tornar a sociedade mais igualitária, “iluminando” as pessoas.
Charles-Louis de Secondat, mais conhecido como Barão de Montesquieu, foi um jurista francês que criou a filosofia da história. Ele criticava a forma autoritária do sistema político e outras instituições de poder, como a monarquia e a igreja. Defendeu, em seu livro O Espírito das Leis, a separação dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), na tripartição, como a melhor forma de manter o equilíbrio justo entre eles.
Em suma, o Iluminismo e seus pensadores criaram e guardaram ideias de liberdade individual, democracia e reverência ao saber, todas importantes bases para algumas correntes e movimentos modernos que correm o mundo até hoje.
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