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Atenção, amantes da sétima arte: essa matéria é para vocês. Marie Curie, dona de uma das biografias mais importantes das Ciências Naturais, chega à Netflix com o filme Radioactive. A obra é dirigida por Marjane Satrapi, já conhecida pelo livro Persepolis, e é baseada na história em quadrinhos Radioactive: Marie & Pierre Curie: A Tale of Love and Fallout, de Lauren Redniss.
O filme apresenta a trajetória da cientista polonesa, cuja vida teve uma série de marcos notáveis. Seja por amor à arte, à ciência, à história, seja por puro entretenimento, você precisa assistir a essa obra. Resgatamos aqui as principais curiosidades. Confira o raio X que fizemos sobre a vida de Marie Curie.
1. Universidade clandestina
Marie Curie foi educada em uma espécie de Universidade itinerante e clandestina. Sob domínio do czarismo russo, as mulheres polonesas não podiam estudar, mas uma instituição chamada Flying University era responsável por formar pessoas em sigilo nas mais diversas ciências.
2. Seu nome não é Marie!
Quando nasceu, a cientista não se chamava Marie, o seu nome era Maria Salomea Sklodowska, bem ao estilo polonês. A adaptação ao francês ocorreu ao ingressar na Universidade de Paris, em 1891, quando a cientista também adotou, em 1895, o sobrenome do marido.
3. Lá vem o rádio e o polônio!
Marie e o marido identificaram dois elementos químicos: o rádio e o polônio. Ambos são fundamentais para a radioatividade, um campo do conhecimento que não seria o mesmo sem o casal pioneiro.
4. And the Nobel goes to… Marie!
Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, em 1903. Ela dividiu o prêmio com o marido e o físico francês Becquerel. Infelizmente, foi preciso muito esforço da cientista e do seu marido, Pierre, para que o título fosse outorgado a ela de forma justa. Além disso, ela é a única mulher a ganhar dois prêmios Nobel. Após o de Física, Marie ganhou, em 1911, o de Química.
5. Pioneira
Marie foi a primeira mulher a lecionar na Universidade de Paris, uma das mais importantes do mundo. Também foi a primeira mulher a concluir um curso de doutorado na França. Isso foi presente em toda sua carreira e até hoje, infelizmente, há menos mulheres pesquisadoras do que homens.
6. Raio X delivery
Durante a 1ª Guerra Mundial, Marie contribuiu muito para o segmento médico. Por meio da radioatividade, foi possível tirar radiografias dos soldados feridos. A participação dela foi tão ativa que ela chegou a dirigir ambulâncias no front para levar os aparelhos entre diferentes locais de batalha.
7. Família brilhante
Além de ela e do marido, outra familiar de Marie também foi laureada com um Nobel. Sua irmã Irene ganhou um prêmio na área de Química por descobrir questões referentes ao nêutron e à radioatividade induzida.
8. Vida dedicada à ciência
Se você já fez um raio X, deve ter visto que o operador da máquina fica protegido em meio aos disparos de radiação. Isso é tão sério que a profissão conta até com período reduzido de trabalho.
Infelizmente, Marie não sabia dos riscos do material radiativo e atribuiu-se sua morte a esse fenômeno. A polonesa faleceu em decorrência de leucemia e é provável que o contato prolongado com seu objeto de pesquisa seja a causa da doença fatal.
Fonte: Mega Curioso, Galileu, Omelete, Netflix.