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Atenção, amantes da sétima arte: essa matéria é para vocês. Marie Curie, dona de uma das biografias mais importantes das Ciências Naturais, chega à Netflix com o filme Radioactive. A obra é dirigida por Marjane Satrapi, já conhecida pelo livro Persepolis, e é baseada na história em quadrinhos Radioactive: Marie & Pierre Curie: A Tale of Love and Fallout, de Lauren Redniss.
O filme apresenta a trajetória da cientista polonesa, cuja vida teve uma série de marcos notáveis. Seja por amor à arte, à ciência, à história, seja por puro entretenimento, você precisa assistir a essa obra. Resgatamos aqui as principais curiosidades. Confira o raio X que fizemos sobre a vida de Marie Curie.
Marie Curie foi educada em uma espécie de Universidade itinerante e clandestina. Sob domínio do czarismo russo, as mulheres polonesas não podiam estudar, mas uma instituição chamada Flying University era responsável por formar pessoas em sigilo nas mais diversas ciências.
Quando nasceu, a cientista não se chamava Marie, o seu nome era Maria Salomea Sklodowska, bem ao estilo polonês. A adaptação ao francês ocorreu ao ingressar na Universidade de Paris, em 1891, quando a cientista também adotou, em 1895, o sobrenome do marido.
Marie e o marido identificaram dois elementos químicos: o rádio e o polônio. Ambos são fundamentais para a radioatividade, um campo do conhecimento que não seria o mesmo sem o casal pioneiro.
Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, em 1903. Ela dividiu o prêmio com o marido e o físico francês Becquerel. Infelizmente, foi preciso muito esforço da cientista e do seu marido, Pierre, para que o título fosse outorgado a ela de forma justa. Além disso, ela é a única mulher a ganhar dois prêmios Nobel. Após o de Física, Marie ganhou, em 1911, o de Química.
Marie foi a primeira mulher a lecionar na Universidade de Paris, uma das mais importantes do mundo. Também foi a primeira mulher a concluir um curso de doutorado na França. Isso foi presente em toda sua carreira e até hoje, infelizmente, há menos mulheres pesquisadoras do que homens.
Durante a 1ª Guerra Mundial, Marie contribuiu muito para o segmento médico. Por meio da radioatividade, foi possível tirar radiografias dos soldados feridos. A participação dela foi tão ativa que ela chegou a dirigir ambulâncias no front para levar os aparelhos entre diferentes locais de batalha.
Além de ela e do marido, outra familiar de Marie também foi laureada com um Nobel. Sua irmã Irene ganhou um prêmio na área de Química por descobrir questões referentes ao nêutron e à radioatividade induzida.
Se você já fez um raio X, deve ter visto que o operador da máquina fica protegido em meio aos disparos de radiação. Isso é tão sério que a profissão conta até com período reduzido de trabalho.
Infelizmente, Marie não sabia dos riscos do material radiativo e atribuiu-se sua morte a esse fenômeno. A polonesa faleceu em decorrência de leucemia e é provável que o contato prolongado com seu objeto de pesquisa seja a causa da doença fatal.
Fonte: Mega Curioso, Galileu, Omelete, Netflix.