Saiba o que estudar para o vestibular do Mackenzie!
O corpo humano está sujeito a dois ciclos biológicos que interagem com os comportamentos sociais: o ritmo circadiano e o relógio biológico.
O ritmo circadiano é o ritmo de mudanças físicas, mentais e comportamentais que acompanham o ciclo diário, ou seja, as alterações entre luz e escuridão. Já o relógio biológico é um mecanismo natural referente às proteínas que atuam nas moléculas de um organismo.
O fato de haver pessoas que costumam estudar de madrugada não quer dizer que essa prática seja saudável. Isso pode afetar o relógio biológico, comumente treinado para descansar à noite, quando não há luz solar. Além disso, pesquisas mostram que não manter uma rotina de sete a oito horas diárias de sono faz mal à saúde.
Você pode pensar: “Bom, se tenho que dormir sete horas por dia vou dividi-las e dormir um pouco à tarde”. O corpo, contudo, não funciona assim. Durante as horas de sono profundo a glândula pineal libera a melatonina, um hormônio essencial para a regulação de diversos processos biológicos.
Ela está diretamente relacionada ao equilibro de intervalos regulares entre o claro e o escuro. Portanto, tentar recuperar as horas de sono noturno durante o dia não é uma estratégia efetiva. Ficar por longos períodos sem dormir também pode ser prejudicial.
Pesquisas demonstram que a supressão do sono também influencia negativamente na produção de neurônios. A situação é tão grave que, mesmo após normalizar a rotina de sono, o corpo ainda pode levar duas semanas para voltar aos níveis normais de produção.
Uma rotina que inclua estudos à noite (e não de madrugada) até pode apresentar vantagens. Pesquisas demonstram que é durante as horas de sono profundo que o corpo cria as memórias de longo prazo, ou seja, é a hora que as conexões cerebrais fazem com que as informações aprendidas durante o dia sejam armazenadas. Alguns especialistas apontam que estudar antes de dormir pode contribuir para que o cérebro forme novas memórias.
Isso não significa passar a noite estudando: para pessoas que iniciam as atividades diárias entre 6h e 7h da manhã, o ideal seria estudar até, no máximo, às 23h.
Infelizmente, devido às necessidades de trabalho e de estudos, nem todas as pessoas podem se programar para otimizar suas atividades nas horas em que seu corpo é mais produtivo, mas isso não impede que se criem técnicas para melhorar seu sono e seus estudos.
1. Faça o máximo para respeitar os horários definidos da sua rotina. Se você precisa acordar às 6h da manhã, deve estar na cama às 22h. Para isso talvez seja interessante diminuir o ritmo das atividades uma hora antes.
2. Evite as sonecas à tarde e evite tentar compensar de dia as horas de sono que perdeu durante a noite.
3. Evite bebidas estimulantes e comidas pesadas a partir da tarde.
4. Evite o uso de telas e aparelhos luminosos na hora de dormir. Lembre-se de que o corpo precisa de intervalos regulares entre o claro e o escuro.
1. Garanta um ambiente confortável e bem iluminado, seja de dia ou de noite.
2. Sempre que possível mantenha uma rotina de horários para os estudos.
3. Crie um cronograma e siga-o. Lembre-se de que para uma prova de várias matérias não será muito produtivo tentar esgotar os assuntos de uma para começar a próxima.
4. Não se esqueça de revisar periodicamente os conteúdos para garantir sua absorção.
5. Estude por diferentes métodos para garantir o dinamismo.
Se começar a sentir sono: dê uma pausa, alongue-se, ande pela casa ou faça um lanche leve.
Fonte: Brasil Escola, Faro, Educa Mais Brasil, JusBrasil, Dorminhoco e Educalingo.