Saiba como vai funcionar o vestibular do Mackenzie
A tabela periódica é uma das primeiras ferramentas com que nos deparamos nas aulas de Química. Porém, mesmo sendo muito conhecida, ela nem sempre é bem interpretada: ao se prepararem para o vestibular, é comum que os estudantes não saibam por onde começar.
Por isso, vamos abordar hoje a organização da tabela periódica e como você pode usá-la na hora da prova. Confira!
A história da tabela periódica
Mesmo que esse não seja um assunto tão cobrado no vestibular, saber um pouco sobre a história da tabela periódica pode ajudá-lo a entender como essa criação é importante para a química e como ela influencia os estudos dessa matéria até hoje.
Ao longo das décadas, foram criadas diversas classificações para os elementos químicos, de acordo com todo tipo de critério. No entanto, foi apenas em 1869 que Dmitri Mendeleev, um professor da Universidade de São Petersburgo, iniciou seus estudos sobre a organização dos elementos químicos, considerando os cerca de 60 elementos conhecidos na época.
Mendeleev anotou as propriedades de cada um desses elementos e os catalogou em fichas separadas para estudá-los melhor. Como resultado, percebeu que muitas propriedades se repetiam quando se organizava cada elemento de acordo com a massa atômica, sempre em uma mesma proporção — ou seja, era uma variável periódica.
Assim, ele organizou esses elementos no formato da tabela periódica, para facilitar os estudos e o acesso a esses dados. É claro que, na época, a tabela era menor do que a que conhecemos hoje. Atualmente, são 118 elementos químicos descobertos, e o elemento de número atômico 101 faz uma homenagem ao criador da tabela: se chama mendelévio.
Como se organiza a tabela periódica?
O conteúdo testado no vestibular tem tudo a ver com a organização da tabela periódica: como os elementos estão dispostos e as informações contidas em cada um de seus espaços. Isso é o principal para responder às questões.
Os elementos na tabela periódica estão dispostos em ordem crescente do número atômico (ou seja, número de prótons de cada elemento). Cada elemento é representado por um símbolo em letras — como o hidrogênio, representado por um H, e a prata, representada por um Ag (porque seu nome em latim é argentum). Todos os símbolos têm ao seu lado o número atômico e o número de massa do elemento.
A tabela periódica atual tem 118 elementos químicos, sendo 92 naturais e 26 artificiais. As linhas horizontais da tabela são chamadas de períodos, que contêm elementos com o mesmo número de camadas eletrônicas. Isso significa que um elemento no 3º período tem 3 camadas eletrônicas.
O primeiro período tem apenas 2 elementos; o segundo e o terceiro, 8; o quarto e o quinto, 18; e o sexto e o sétimo, 32. Para não tornar as últimas linhas muito extensas, é comum que a série dos lantanídeos e dos actinídeos seja representada à parte dos demais elementos.
Já as linhas verticais da tabela periódica são chamadas de famílias ou grupos, e seus elementos têm o mesmo número de elétrons na camada de valência — a mais externa do átomo. Isso quer dizer que os elementos desses grupos têm propriedades químicas similares. Por exemplo:
Grupo 1 – Metais alcalinos
São muito reativos, especialmente com água. Todos os elementos do grupo são eletropositivos, bons condutores de eletricidade e sólidos em temperatura ambiente. São utilizados na purificação de metais e na iluminação.
Grupo 2 – Metais alcalinos terrosos
São normalmente encontrados na terra. Bastante reativos e eletropositivos, são mais densos do que os metais do grupo 1. São utilizados em ligas metálicas, na composição do gesso e do mármore e nos fogos de artifício.
Grupo 18 – Gases nobres
Não fazem ligações com outros elementos, pois a camada externa dos átomos é completamente preenchida.
Estude a organização da tabela e compreenda as propriedades dos elementos para estar bem preparado para o vestibular!
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