Dia das Artes: 5 obras para entender a História do Brasil

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O Dia Nacional das Artes, celebrado no dia 12 de agosto, foi instituído para lembrar o reconhecimento profissional dos artistas no Brasil. Muitos trabalhos artísticos ajudam a entender fatos históricos importantes e muitos deles ajudaram a moldar a identidade nacional. Confira!

1. Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500

(Fonte: Wikipedia/Reprodução)
Retrato do momento da chegada dos portugueses ao Brasil foi pintado 400 anos depois do fato. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)

Para a comemoração do centenário da Independência do Brasil, em 1922, o Museu Paulista (também conhecido como Museu do Ipiranga) encomendou uma série de obras artísticas sobre fatos da história brasileira. 

O pintor Oscar Pereira da Silva ficou responsável por alguns quadros. Entre eles, o famoso “Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500”, também conhecido simplesmente por “Descoberta do Brasil”.

A pintura mostra o momento final da viagem de 44 dias que o navegante português realizou para chegar às novas terras que, durante muito tempo, foi considerado o marco inicial da História do Brasil.

2. Primeira Missa no Brasil

(Fonte: Wikipedia/Reprodução)
Carta de Pero Vaz de Caminha serviu de inspiração para Victor Meirelles pintar a tela enquanto estudava em Paris. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)

A primeira missa no Brasil, realizada em 26 de abril de 1500, apenas quatro dias depois do desembarque dos portugueses em Porto Seguro, foi retratada por Victor Meirelles entre 1859 e 1861, enquanto o artista vivia em Paris.

A pintura foi inspirada na carta escrita por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, considerado o mais importante documento histórico sobre o momento de descoberta do Brasil. A obra, que faz parte do Museu Nacional de Belas Artes, se tornou uma das mais populares pinturas do País.

3. Castigo de Escravo

(Fonte: Wikipedia/Reprodução)
Debret foi contratado como pintor oficial da Corte portuguesa no Brasil, mas resolveu retratar outros aspectos da realidade da época. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)

O artista francês Jean-Baptiste Debret foi convidado ao Brasil pela Corte portuguesa no início do século XIX para exaltar o feito dos colonizadores. Mas não foi bem isso que aconteceu. Embora Dom João VI preferisse ver nas telas apenas o cotidiano das ruas do Rio de Janeiro, o pintor resolveu denunciar a tortura contra os escravos.

Na pintura “Castigo de Escravo”, Debret mostra as punições que eram comuns e recorrentes no Brasil colonial. O artista também registrou os aspectos do Brasil escravagista em um livro intitulado “Viagem Pitoresca ao Brasil”.

4. A Coroação de Dom Pedro II

(Fonte: Wikipedia/Reprodução)
A coroação de Dom Pedro II demorou 9 dias e incluiu cortejos, ritual religioso e aclamação pública. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)

Em 1841, com apenas 15 anos de idade, Dom Pedro II foi proclamado Imperador para garantir uma maior estabilidade política ao Brasil e barrar os ideais liberalistas que chegavam ao País por influência da Revolução Francesa.

Alguns anos depois, Manuel José de Araújo retratou o fato histórico, sob encomenda da corte brasileira, que pretendia criar um imaginário de nação civilizada.

5. O Grito do Ipiranga

(Fonte: Wikipedia/Reprodução)
Pedro Américo, autor de “O Grito do Ipiranga”, pintou diversos momentos históricos brasileiros. (Fonte: Wikipedia/Reprodução)

“O Grito do Ipiranga”, também conhecido como “Independência ou Morte”, é a pintura mais conhecida sobre o momento da proclamação da separação do Brasil de Portugal. O quadro foi encomendado em 1886 pela Comissão do Monumento do Ipiranga ao pintor Pedro Américo, artista que também foi responsável por outras importantes pinturas históricas como “A Batalha do Avahy” e “Tiradentes esquartejado”.

O pintor realizou uma minuciosa pesquisa histórica sobre o movimento da independência, bem como trajes da época e pinturas sobre fatos históricos realizados por outros artistas. A tela foi a principal obra a ser exposta na inauguração do Museu Paulista em 7 de setembro de 1895, sendo o elemento central do salão nobre do edifício.

Fonte: USP, Artcultura, CBA, IstoÉ, História das Artes, Biblioteca Nacional, Cadernos Cedes

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