As graduações de Engenharias são destinadas a pessoas com perfil curioso, inventivo e interessado em resolver problemas práticos, por isso, as diferentes graduações na área de Engenharia são ótimas opções acadêmicas a considerar.
Os engenheiros estão entre os profissionais mais demandados pelo mercado. Isso ocorre porque quem possui essa formação é capaz de conciliar problemas técnicos e de gestão ao atendimento de uma série de demandas produtivas.
Mas como saber qual deles é o ideal para você? Conheça mais sobre as essas opções.
Segundo o professor Nelson Carvalho Maestrelli, coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, essa graduação é uma ótima opção para quem possui afinidade com Ciências Exatas e Tecnologia. Isso ocorre porque a graduação concilia aulas teóricas a uma série de atividades práticas em laboratório.
Então, além daqueles que gostam de Matemática e Computação, vai se identificar com o curso quem deseja desenvolver produtos e buscar soluções de engenharia para atender às necessidades humanas.
O perfil profissional de quem opta por essa área é extremamente dinâmico, segundo o professor. “A figura do engenheiro como um profissional isolado, predominantemente do sexo masculino, pouco comunicativo, avesso aos relacionamentos interpessoais e com dificuldades de comunicação deve ser rompida”, ele destacou.
Ainda de acordo com Maestrelli, os egressos do curso de Engenharia Mecânica vão compor equipes multifuncionais e interdisciplinares, colaborar na área de gestão de pessoas e exercer atividades tanto de gestão quanto de liderança. Por isso, precisarão desenvolver as denominadas soft skills, que são habilidades comportamentais como resiliência e flexibilidade.
Com essas expertises, o engenheiro mecânico possui uma vasta possibilidade de atuação profissional, desde em projetos de produto, instalações, manufatura de bens, serviços, viabilidade econômica de projetos, gestão de operações industriais e análise de desempenho de sistemas complexos até a criação de novos negócios baseados em tecnologia.
Além disso, destacam-se as operações ligadas aos novos arranjos produtivos, cada vez mais integrados e inteligentes, a exemplo da Indústria 4.0. As áreas de Mecatrônica, Manufatura Aditiva e Fontes Alternativas de Energia têm-se destacado nesse sentido e tendem a estar entre as maiores empregadoras.
O eletricista tem um enorme campo de trabalho após concluir a graduação. Sobretudo porque a ascensão da chamada Internet das Coisas tem demandado profissionais com capacidade de trabalhar em mecanismos eletrônicos tornando inteligentes uma série de artefatos do cotidiano.
Na UPM, o curso opera desde 1917 e permite que o aluno escolha duas habilitações: Eletrônica, Telecomunicações e Automação ou Sistemas de Potência, Energia e Automação.
Segundo o coordenador do curso, Rodrigo Vieira dos Santos, o aluno que cursa Engenharia Elétrica deve ser uma pessoa conectada, gostar de desafios e de tecnologia, bem como estar disposto a construir uma sociedade mais justa, sustentável e conectada. Além disso, deve ser curioso a ponto de querer entender como os sistemas eletroeletrônicos funcionam — afinal, essa será a forma como contribuirá para o mercado.
Para Santos, o curso de Engenharia Elétrica permite ótimas possibilidades de inserção profissional, com remunerações bastante atrativas. O que os alunos precisam ter em mente, segundo ele, é que o curso não é difícil e sim desafiador: há uma série de oportunidades que estão se abrindo em razão do desenvolvimento do conhecimento e da tecnologia.
Um exemplo é o crescimento da Geração Distribuída, em que organizações e até mesmo domicílios geram sua própria energia por meio de painéis solares. E, à medida em que a energia se torna mais limpa, barata e acessível, os dispositivos ficam mais integrados, desde eletrodomésticos até processos industriais inteiros ou cidades inteligentes.
Saiba mais sobre os cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica