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A Associação Brasileira de Farmacêuticos tem mais de 100 anos de existência. Tanto tempo de história faz do profissional de farmácia um dos mais tradicionais da área da saúde; e, com o passar das décadas, o segmento tem se tornado cada vez mais importante — e amplo. Prova disso é que os farmacêuticos foram a terceira categoria com maior empregabilidade no primeiro quadrimestre de 2018 no Brasil, segundo o Conselho Federal de Farmácia.
Ficou interessado em conhecer mais sobre a profissão? Veja aqui 10 das 135 possibilidades de atuação do egresso em Farmácia.
Quando pensamos no farmacêutico, logo imaginamos a pessoa que nos atende na farmácia, certo? Essa é, de fato, uma área importante de atuação profissional. A Lei Federal n. 13.021/2014 estabeleceu que toda farmácia deve ter um farmacêutico responsável supervisionando as atividades. Embora esteja longe de ser a única possibilidade, trabalhar em farmácias permite que o profissional esteja próximo à população e cumpra um papel importante de orientação técnica.
Até que o medicamento chegue à gôndola da farmácia, uma longa jornada de pesquisas e testes é cumprida. Essa é outra dimensão muito relevante da ocupação. Desde descobrir e manipular novas fórmulas até garantir que o produto tenha o menor efeito colateral possível, o trabalho do farmacêutico é fundamental.
Para compreender a importância disso, basta pensar que, quando há um diagnóstico de pneumonia e tuberculose, o indivíduo é medicado com antibióticos, e a chance de cura é muito grande. Mas o primeiro antibiótico usado em larga escala no mundo, a penicilina, foi descoberto há menos de 100 anos; até então, doenças hoje consideradas simples eram causas frequentes de óbito.
A gestão de remédios em um hospital exige um enorme cuidado. Garantir que não falte estoque, que os medicamentos estejam acondicionados de forma segura e sejam dispensados corretamente são atribuições importante do profissional de farmácia.
Além disso, a Lei Federal n. 13.021/2014 instituiu outra mudança relevante: a manipulação de fármacos no tratamento de pessoas com câncer (quimioterapia) deve ser feita exclusivamente por farmacêuticos. Isso garante a qualidade técnica na execução da prescrição médica e acaba abrindo diversos postos de trabalho na área.
Como profissional da saúde, o farmacêutico pode também optar por trabalhar com práticas complementares de tratamento, como floralterapia ou acupuntura, de acordo com a Resolução n. 516/2009 do Conselho Federal de Farmácia. Para isso, os profissionais devem fazer uma especialização nas áreas desejadas.
Outra área de trabalho interessante é a administração hospitalar, responsável por, em conjunto com os demais profissionais envolvidos na organização, planejar, executar e controlar as ações de uma clínica, um ambulatório ou hospital nas esferas pública e privada.
Um dos ramos com o maior número de farmacêuticos contratados no país é a saúde pública. Em virtude da extensão do Sistema Único de Saúde (SUS) e de algumas atividades próprias do Estado, como controle epidemiológico, os farmacêuticos são muito requisitados pelo poder público. Além disso, sabe-se que uma gestão eficiente de medicamentos e campanhas de informação sobre eles geram uma economia significativa para os cofres públicos, o que faz com que o trabalho desses profissionais tenha um caráter estratégico.
Poucas pessoas sabem, mas outro campo em que os farmacêuticos são muito absorvidos é nas análises clínica e toxicológica. Os laboratórios encontram nesses profissionais a qualificação necessária para manipular e analisar corretamente os materiais de diagnóstico.
O farmacêutico magistral é responsável por fazer os medicamentos sob manipulação, sem os equipamentos presentes nas grandes indústrias, mas com capacidade de produção de medicamentos em dosagens diferentes das encontradas nos produtos comerciais, por exemplo.
A Resolução n. 406/2003 do Conselho Federal de Farmácia define as atribuições do profissional no desenvolvimento e na produção de cosméticos, no que se tornou um importante ramo de atuação profissional.
Não são apenas humanos que recebem o cuidado dos farmacêuticos. Animais também têm atenção profissional, seja quando medicados, seja na pesquisa e na produção de fórmulas especiais, por isso o profissional pode trabalhar tanto em centros de pesquisa como em pet shops, hospitais veterinários e farmácias especializadas.
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