Escolhendo o curso ideal: o que eu gosto ou o que dá mais dinheiro?

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Desde pequenos, pensamos sobre aquilo que queremos ser quando adultos. As ideias que surgem são bem criativas e desmedidas, afinal crianças não refletem sobre a parte difícil da coisa: a complexidade de uma profissão.

Os critérios, geralmente, resumem-se à diversão do emprego ou o que tem mais a ver com o que elas gostam. Afirmações como “Quero ser astronauta”, “Vou virar atriz”, “Serei um jogador de futebol famoso” e até mesmo “Serei princesa” são extremamente comuns.

(Fonte: Giphy)

Não se pode dizer que essas falas são uma completa loucura, afinal muitas pessoas realizam seus sonhos da infância. No entanto, sabemos bem que a questão não pode ser resolvida tão facilmente.

Quando chega o momento de escolhermos qual curso de graduação fazer, uma das primeiras questões que surgem é: devo optar por aquilo de que gosto ou pelo que me dará mais dinheiro? Diante dessa dúvida inquietante, analisaremos várias possibilidades para que você consiga decidir com maior segurança.

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Vou trabalhar com o que gosto

“Escolha o trabalho que você ama e você nunca terá que trabalhar um dia sequer na vida”, já ensinava Confúcio. Uma profissão que proporcione prazer e satisfação diários é o sonho de qualquer um — até mesmo dos mais ambiciosos.

O momento de escolha faz com que pessoas avaliem aquilo de que mais gostam para identificar áreas com as quais têm maior afinidade. Mesmo que não se ganhe rios de dinheiro, haverá felicidade, porque a atividade diária será gratificante, correto?

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Sim, esse é um fator importantíssimo, mas é preciso colocar algumas cartas na mesa. Um hobbie não precisa, necessariamente, virar sua profissão. Lembre-se: você fará aquilo de segunda a segunda-feira por vários anos, então existe a possibilidade — mesmo que difícil de admitir — de a rotina tornar entediante algo que você ama. Por exemplo, quem adora escrever no tempo livre talvez não goste tanto de passar horas na frente de um computador todos os dias, criando textos a fio.

Nem tudo são flores, mas também nem tudo são espinhos. Fazer algo que colabore para a sua realização pessoal é importante, mas não deve ser o único aspecto a ser colocado na balança.

Não considerar a parte financeira pode dar muita dor de cabeça e acabar fazendo com que você se frustre.

Quero a carreira que dê mais dinheiro

O fator dinheiro é levado em conta frequentemente na hora de decidir que rumo profissional tomar. Além disso, as pessoas costumam pensar se as oportunidades de emprego são boas considerando a quantidade de profissionais em determinada área.

Observar o lado financeiro é muito relevante, afinal é isso que garante que as contas sejam pagas no fim do mês. Ganhar bem tem, literalmente, muito valor. A vida fica bem mais colorida quando é possível viajar, comprar um carro e frequentar lugares interessantes sem ficar contando moedas. Mas, novamente, escolher sua profissão se baseando nesse único fator é uma jogada arriscada. O mercado de trabalho é extremamente dinâmico: cargos que atualmente são bem remunerados podem estar em baixa futuramente.

Você pode tomar a decisão considerando somente os cifrões, mas tome cuidado! É possível que muitos pensem dessa forma e escolham a mesma área que você. Esses profissionais podem saturar o mercado de trabalho, fazendo com que a média salarial fique menor ao longo dos anos. Portanto, considerar a grana de forma exclusiva também não é uma boa ideia.

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O melhor dos dois mundos

Agora imagine trabalhar com aquilo que você ama e, de quebra, ter um salário alto. Não existe fórmula certa para o sucesso, mas a dedicação é uma característica decisiva na vida de quem consegue ter destaque profissional e financeiro. Para ter reconhecimento, estude para ser um especialista no ramo que escolheu e, por consequência, você receberá um salário satisfatório.

O ideal é seguir essa opção — de todas, a mais equilibrada. É possível ganhar muito dinheiro em diversos campos de atividade, basta que você consiga fazer uma boa propaganda de si mesmo, divulgando seu trabalho para clientes em potencial. Mas essa não é, infelizmente, uma verdade absoluta. O segredo é determinar suas preferências e, uma vez escolhido seu curso, comprometer-se com uma boa especialização.

Uma pesquisa realizada pelo Grupo Cia de Talentos demonstrou que 61% das pessoas que fazem parte da alta liderança de empresas são motivadas pela satisfação que têm com o trabalho. Portanto, a realização profissional e o sucesso financeiro podem, sim, caminhar juntos!

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