Curso de Química: uma experiência inesquecível

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Muita gente se assusta quando ouve falar em Química. Talvez em função dos termos complicados, criou-se uma cultura de que a disciplina é difícil. Afinal, quem nunca temeu os 118 elementos da Tabela Periódica? Quem nunca tentou decorar os metais alcalinos inventando uma frase maluca, tipo Hoje Li Na Kama Robinson Crusoé em Francês?

O conceito oficial diz que “Química é a ciência que estuda a composição e estrutura da matéria e as transformações que ela sofre”. Mas se pensarmos que tudo no universo é composto de matéria, então a Química é o estudo do mundo — pelo menos do mundo material. Além disso, é difícil citar um momento da vida em que não estejamos fazendo alguma atividade que envolva processos químicos, como respirando, caminhando, comendo, digerindo, emitindo gases…

Fonte: Giphy
(Fonte: Giphy)

O curso de Química

O curso de Química tem duração média de 4 anos, e o aluno pode se graduar como licenciado – bacharel e bacharel com opção tecnológica. A licenciatura habilita a dar aulas para os ensinos Fundamental e Médio. Para isso, além da grade curricular comum, deve-se cursar disciplinas específicas para a área de educação, como Didática, Prática de Ensino, Psicologia da Educação, entre outras.

O bacharelado habilita o profissional a atuar na área da pesquisa e desenvolvimento, com diversas ênfases. Se optar, por exemplo, por Química Ambiental, vai encontrar desafios como tratamento de resíduos industriais e domésticos, chuva ácida (pH abaixo de 4,5), efeito estufa e poluição atmosférica (smog fotoquímico). No bacharel com opção tecnológica o aluno se formará com 5 atribuições a mais em comparação com o bacharel, sendo uma delas controle de processos.

Na área de materiais, é possível inovar cada vez mais. Há alguns anos, as bolas de bilhar eram feitas de marfim (presas de elefante), até que um químico inventou o nitrato de celulose, um polímero que, além de baratear custos, livrou os paquidermes da extinção.

Fonte: Giphy
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Mercado de trabalho

Há carência de professores na área de Ciência Naturais, o que pode ser comprovado com a criação de novos cursos de licenciatura plena de Biologia, Física e Química em todo o país. Conforme o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), muitas vagas de professores de Química para o Ensino Médio (com salário médio de R$ 2.300) foram ocupadas por profissionais de outras áreas, até mesmo sem formação superior. Isso abre um campo para a atuação dos licenciados em Química.

Mas também há demanda por bacharéis. O setor de petróleo, por exemplo, tem demanda constante para atuação em petroquímica, química fina e outras. Esses profissionais trabalham com o desenvolvimento de químicos utilizados nos processos de exploração de óleo e gás, com salário médio de R$ 4.600 e que pode passar de R$ 10 mil para um químico de petróleo em grandes empresas.

Um aluno pós-graduado em Química Forense está apto a elaborar laudos toxicológicos esportivos, trabalhistas, alimentícios e ambientais. Mas a grande sacada é atuar na área de análises químicas policiais, na qual pode receber até R$ 7.500, podendo dobrar se em Regime Especial de Trabalho Policial, como ocorre na Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Existe também uma grande procura para atuação como freelancer, com emissão de laudos de controle ambiental e de qualidade ou na área de higiene sanitária e de análises clínicas.

Fonte: Giphy
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O profissional de Química

O perfil de quem se forma em Química, atividade em constante transformação, é de alguém dinâmico e com preocupação permanente em se atualizar em relação às descobertas científicas e tecnológicas. Outra característica marcante é não ter medo de errar: se a experiência não funcionar de primeira, é importante tentar novamente. Além disso, o químico deve ser um grande observador: os três ganhadores do prêmio Nobel de Química deste ano vinham observando e anotando o comportamento das baterias de lítio desde a década de 1970 até chegarem nas versões que equipam os celulares atuais.

Espera-se, ainda, que o químico seja criativo, organizado, tenha acuidade visual, sensibilidade tátil, olfativa e de paladar. É desejável que saiba trabalhar em equipe e administrar conflitos. Feito isso, basta se registrar no Conselho Regional de Química (CRQ) e viver uma experiência de sucesso.

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