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O bacharelado em Direito é um dos mais procurados pelos brasileiros. Isso ocorre porque, além de boa remuneração, o mercado oferece uma infinidade de possibilidades de práticas. Se você é um dos interessados no mundo jurídico, acompanhe mitos e verdades das carreiras ligadas à área e saiba mais sobre as possíveis trajetórias profissionais.
1. Para atuar na área jurídica, é preciso gostar de ler
Verdade. O Direito faz parte das ciências humanas, por isso tem profunda conexão com disciplinas densas e abstratas, como Antropologia, Filosofia e Sociologia. Durante a graduação, o estudante deve ler muita teoria, além, é claro, de leis.
2. Um bom profissional do Direito tem as leis memorizadas
Mito. Embora precise ler muito, não é esperado que o estudante e o profissional da área sejam enciclopédias ambulantes. Como em qualquer profissão, o dia a dia faz com que muitos conteúdos sejam assimilados, mas isso não é exigido. Além disso, as leis são apenas algumas das fontes do Direito; jurisprudências e documentos do Executivo também embasam a atuação.
3. O curso de Direito permite apenas três caminhos: advocacia, magistratura e promotoria
Mito. Embora essas sejam três das mais clássicas possibilidades de atuação do bacharel em Direito, há inúmeras outras. Concursos públicos, por exemplo, demandam profissionais da área para o trabalho em órgãos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, em municípios, estados e na União. Também há demanda crescente de professores universitários.
4. Quem não tem boa oratória não pode ser advogado
Mito. Durante audiências e julgamentos, os advogados precisam saber defender suas ideias, mas essa é uma habilidade amadurecida com o tempo, assim como em qualquer profissão. Escritórios maiores costumam dividir as atividades entre advogados que cuidam de atividades externas e outros que são responsáveis por prazos e peticionam nos processos. Em geral, pode-se escolher as práticas em que se sai melhor.
5. É possível ser bom em todas as áreas do Direito ao mesmo tempo
Mito. O Direito tem uma série de áreas tradicionais (Cível, Trabalhista, Previdenciário…) e novas, como Direito Digital. Além disso, há subespecialidades, como Direitos Reais, uma área dentro do Direito Cível que cuida de questões ligadas à propriedade. Portanto, um advogado que entende muito dessa área dificilmente conhecerá a fundo o Direito Administrativo, por exemplo, que regula os prazos e fluxos na esfera estatal.
6. Estágios em Direito pagam bem
Verdade. Os estágios na área estão entre os que pagam melhor. Embora a graduação seja longa (5 anos) e normalmente os treinamentos se concentrem nos 2 últimos anos, os valores pagos costumam ser superiores a um salário-mínimo para 20 horas semanais.
7. Para advogar, não basta concluir a faculdade; é necessário passar na prova da OAB
Verdade. Algumas atuações, como os concursos públicos para analista e assistente jurídico, não pedem inscrição ativa na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que oferece a prova para habilitação de profissionais. Em outras, é solicitado, inclusive, que o profissional peça cancelamento de sua inscrição na OAB, a exemplo dos profissionais da magistratura (juízes, desembargadores e ministros). Mas, para advogar, é necessário que o egresso em Direito passe no teste feito pela entidade de classe.
8. Quem optar pela carreira jurídica não pode deixar de se qualificar jamais
Verdade. Graduar-se como bacharel em Direito é apenas o início de uma formação contínua. O Direito é dinâmico na mesma medida que a sociedade, pois reflete os avanços e as soluções que a humanidade encontra. Por isso, estar sempre atualizado é uma necessidade para a boa atuação profissional.
Fonte: Guia do Estudante Abril, Cursos Novos e Blog Saraiva.
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