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Se você considera fazer o curso de Farmácia, esteja certo de que não faltam oportunidades profissionais. E a razão pela qual o mercado absorve os egressos com tanta facilidade é que as possibilidades de atuação do farmacêutico são inúmeras.
Para conhecer mais sobre isso, o blog do Mackenzie conversou com a professora Letícia Caramori Cefali, coordenadora do bacharelado em Farmácia da instituição, que falou de sua trajetória e de alguns segmentos em que o farmacêutico pode encontrar realização. Confira.
1. Drogarias e farmácias de manipulação
No imaginário popular, as farmácias comuns são o principal campo de atuação do farmacêutico. Cefali comenta que o horizonte é bem mais amplo, mas essa percepção pode ser explicada em parte pela proximidade que o profissional tem com a comunidade em que trabalha.
Além de produzir medicamentos em farmácias de manipulação, o farmacêutico realiza a correta orientação e dispensação dos medicamentos para os pacientes. “É muito satisfatório ver que o paciente está melhorando ou até está curado por seguir corretamente as orientações quanto ao medicamento vendido ou produzido na farmácia”, conta a especialista.
Por isso, para Cefali, essa área promete realização ao farmacêutico que deseja ter contato prolongado com o paciente. “Em meu primeiro dia de trabalho em uma farmácia de manipulação, percebi que havia feito a escolha profissional correta”, relata.
2. Indústria
A indústria é um dos campos que mais absorvem farmacêuticos. As opções de atuação são diversas e passam por todo o ciclo de produção:
- desenvolvimento de produtos e técnicas;
- controle e garantia de qualidade, eficácia, segurança e toxicidade de alimentos, medicamentos e cosméticos;
- registro de produtos.
Quem optar pela área industrial pode apostar no prazer de ver o produto com o qual trabalhou sendo comercializado com segurança e atendendo às demandas dos pacientes após um longo processo de pesquisa e desenvolvimento.
Cefali comenta que isso também esteve presente em sua trajetória: “Eu e minha equipe ganhamos um prêmio interno de inovação da empresa. Foi uma experiência inesquecível e marcante para mim”.
3. Farmácias hospitalares
Você sabia que são os farmacêuticos que controlam toda a medicação usada pelos pacientes em um hospital? Desde a separação em doses unitárias até o fracionamento, é esse profissional o responsável pelos remédios que chegam de forma organizada às enfermarias. O trabalho envolve um protocolo cuidadoso quanto ao rastreamento, à dosagem correta e à verificação da integridade de cada fármaco.
Cefali comenta que, graças a esse trabalho, garante-se a recuperação do paciente durante o internamento. É um momento importante e que dá sentido à trajetória de quem atua nesse setor. E ela fala por experiência própria: “Pude perceber a importância do farmacêutico nessa área quando estagiei em uma farmácia hospitalar”.
4. Laboratórios de análises clínicas
O que nem sempre se sabe é que o responsável por um laboratório de análises clínicas costuma ser um farmacêutico. Também nesse caso, a contribuição do profissional é bastante importante, afinal nesses espaços são realizados exames de sangue, glicemia, verificação hormonal e muitos outros transmissores. Graças a isso, é possível diagnosticar doenças ou afastar hipóteses diagnósticas.
“É o farmacêutico que fornece para os pacientes todas as informações necessárias para que eles, junto ao médico, possam identificar a patologia e se recuperar o quanto antes”, comenta Cefali.
5. Pesquisa
A professora diz que a pandemia tem salientado a importância das pesquisas científicas, e o trabalho do farmacêutico se revela fundamental, já que dá uma contribuição importante na busca de novos fármacos, formulações e moléculas.
Por isso, seja em universidades, seja em institutos de pesquisa, essa profissão ganha espaço e encontra também um sentido muito especial para sua realização. “Pesquisar e desenvolver uma vacina ou um remédio para uma doença é algo marcante por salvar vidas”, comenta Cefali.
A coordenadora também revela que a docência e a carreira acadêmica a encantaram: “A primeira vez que dei aula foi marcante para mim. Isso me levou a cursar mestrado e doutorado. Descobri que, além de farmacêutica, queria ser professora e formadora de novos farmacêuticos”.
Outra ação que pode trazer realização são as parcerias entre redes de pesquisa. Cefali conta que, em seu doutorado, parte dos experimentos foi realizada em Coimbra (Portugal) e até hoje há colaboração entre ela e os profissionais que a acolheram. “Isso motiva um pesquisador e enriquece muito a carreira”, comenta.
O que não faltam são áreas de desenvolvimento profissional, por isso descubra qual é seu perfil e escolha as opções que mais o interessam. E vale passar por várias delas, como fez a coordenadora do bacharelado do Mackenzie. Por que não somar várias experiências diante de uma carreira tão plural?
Fonte: professora Letícia Caramori Cefali, coordenadora do bacharelado em Farmácia do UPM.
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