Talvez você tenha se interessado por Biologia porque gosta de animais ou plantas. Ou porque gostou das aulas sobre genética na escola. São bons motivos, mas a biologia vai muito além disso: biólogos podem trazer informações importantes para salvar vidas, mudar a forma como as sociedades pensam e tornar o mundo melhor. Conheça a história de três biólogos famosos, de diferentes épocas, que fizeram tudo isso.
Começando por um nome bastante atual, Átila começou a chamar a atenção do grande público com seus vídeos informativos sobre o novo coronavírus no YouTube. Eles ganharam milhões de visualizações, fazendo do biólogo e pesquisador uma das principais fontes de informação sobre o assunto no Brasil.
Mas, bem antes disso, Átila já era famoso por seus vídeos no canal Nerdologia. Lá, ele fala de uma forma muito mais bem-humorada, misturando ciência com cultura pop e abordando a biologia dos super-heróis, por exemplo.
Nos comentários, é possível ver vários professores contando que usam os conteúdos de Átila em sala de aula para que os alunos se interessem mais por Biologia. Dessa maneira, ele é uma ótima referência de como a ciência pode ser acessível e divertida.
Mendel é considerado o “pai da genética”. Mendel é um dos vários casos de cientistas que são considerados Biólogos ainda que suas contribuições sejam anteriores à Biologia como área científica.
Para desenvolver seu trabalho, ele fez experiências com ervilhas. A partir de um legume simples, que qualquer agricultor plantava e todo mundo servia nas refeições, Mendel publicou conclusões que viriam a se tornar as primeiras leis da genética.
Contudo, embora seus estudos tenham sido publicados nos anos 1860, Mendel só ficou famoso no século XX, depois que outros cientistas utilizaram suas leis como base para novas pesquisas. Fica aí outra lição para os biólogos: o reconhecimento pode demorar, mas o que importa é desenvolver um bom trabalho.
Biólogos podem influenciar diversos setores da sociedade e tornar o mundo melhor. Rachel Carson é um exemplo disso. Ela lançou sua obra mais famosa — o livro Primavera Silenciosa — em 1962, abrindo os olhos de milhões de estadunidenses para a questão ambiental. Embora Carson tenha sido criticada pelas indústrias químicas da época, que lançavam os pesticidas que ela criticava no livro, sua obra foi levada a sério e causou mudanças profundas.
Entre essas mudanças, estão o banimento de diversos pesticidas e a criação da agência de proteção ambiental dos Estados Unidos. A partir disso, as ideias de Carson ressoaram no mundo inteiro e fizeram história. “A questão ambiental antes de Rachel Carson era muito atrelada ao movimento da contracultura. Depois do livro, passou a ser estudada como ciência”, explica José Luiz Goldfarb, especialista em História da Ciência, para a revista Veja. Essa ciência é a Educação Ambiental.
Fonte: Revista Veja, BBC Brasil, Genera, Brasil Escola.