Saiba como vai funcionar o vestibular do Mackenzie
Os temas abordados nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de vestibular costumam ser abrangentes e atuais, pois objetivam analisar a diversidade de ideias dos candidatos sobre pontos relevantes para o país.
Problemas ambientais acabam sendo discutidas com certa frequência tanto nas redações quanto nas questões objetivas, e é essencial que os concorrentes estejam informados sobre esses assuntos.
Para ajudá-lo nisso, vamos apontar alguns problemas ambientais que estão em alta e podem ser cobrados nos exames e vestibulares.
Geralmente, no Enem e vestibulares, são tratados temas como aquecimento global, assoreamento de rios, poluição das águas, efeito estufa, chuvas ácidas, destruição da camada de ozônio e poluição atmosférica.
Como esses assuntos são recorrentes e discutidos em várias aulas de Ecologia, resolvemos focar os desastres naturais que, além de agravarem os problemas, desencadeiam outros ainda maiores.
As queimadas na Amazônia tiveram um grande aumento nos últimos anos, por isso é bem provável que elas caiam em provas de vestibular.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre janeiro e agosto deste ano, houve uma crescente de 83% no números de focos de incêndio; somente em agosto de 2019, foram 30.901 casos.
Os focos de incêndio podem ser causados por motivos naturais, como tempo seco e falta de chuvas; porém, como as queimadas são comumente utilizadas para limpar áreas de terra, renovar pastagens e facilitar a colheita de produtos como a cana-de-açúcar, suspeita-se que grande parte dos casos seja causada pelo homem e de forma criminosa.
Independentemente da causa, é certo que seus efeitos são graves para o planeta, pois causam o aumento da erosão, a morte de microrganismos que vivem no solo, a poluição atmosférica e a indução de carbono na atmosfera, o que contribui para o aquecimento global.
O rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro de 2019, fez crescer a discussão acerca dos impactos ambientais que acidentes como esses podem gerar na natureza.
Os rejeitos de minérios de ferro, que eram contidos pela barragem, formaram uma montanha de lama que destruiu parte do prédio da empresa, a pousada da região, casas, vegetação, rios e vitimou mais de 300 pessoas.
Os impactos ambientais passam pela contaminação do solo e o alto índice de mercúrio, que impactam a fauna e a flora da região e ocasionam a diminuição da biodiversidade. Outra questão grave relacionada ao acidente é a possível contaminação de lençóis freáticos.
Mais um problema ambiental que pode ser pauta de vestibulares é o vazamento de óleo no litoral do Nordeste. As primeiras manchas de petróleo começaram a aparecer nas praias nordestinas em agosto de 2019, mas se espalharam por mais de 200 localidades e atingiram 14 unidades federais de conservação.
O material é extremamente tóxico e pode gerar impactos não só no meio ambiente como também na saúde humana. Os efeitos devem atingir, principalmente, o ecossistema marinho e se espalhar pela costa, causando perdas também para a fauna e a flora da região.
Outro problema ambiental que aumentou em 2019 foi o desmatamento da Amazônia. Dados do Inpe indicam que, em comparação com julho de 2018, houve uma crescente de 278% na destruição da área.
Ainda segundo o órgão, em 50 anos cerca de 20% de toda a floresta já foi destruída para abrir espaço para produção agrícola, atividades pecuárias e construção de novas cidades.
O tombamento das florestas causa diversos problemas para a natureza, entre eles destruição de habitat de animais, enfraquecimento do solo, alterações no funcionamento de ecossistemas e agravamento do efeito estufa.
Entender o que cada uma desses problemas ambientais pode causar na natureza é muito importante, mas é essencial saber relacionar essas questões específicas com temas básicos de ecologia, uma vez que todos eles são agravados por esses desastres.
As preocupações do G20 acerca dos problemas ambientais e o papel do Brasil nesse debate também são assuntos importantes para estudo.
Isso por que o G20, composto pelos países que representam 90% do Produto Interno Bruto (PIB) e dois terços da população mundial, discute não só pautas econômicas como também desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas.