Os seus estudos para o vestibular não devem se basear, completamente, em técnicas de memorização. Meses antes da prova, é necessário aprender os conteúdos de forma mais aprofundada. Ainda assim, elas podem te ajudar bastante a lembrar de pontos específicos na hora de responder as questões. Afinal de contas, é normal “dar um branco” de vez em quando, principalmente considerando a pressão e o nervosismo comum no dia do vestibular.
Por isso, vale a pena conhecer algumas técnicas de memorização e descobrir qual você gosta mais, caso precise: no que se trata do vestibular, é sempre bom se preparar para tudo!
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Também conhecido como mapa conceitual, o mapa mental é uma boa forma de memorizar para quem é mais visual. Ele consiste, basicamente, em um conjunto de diagramas e setas que organiza as informações de maneira hierárquica. Partindo de um tema principal, os conceitos vão se ramificando e ficando mais aprofundados. A parte boa é que enquanto você estuda para montar os diagramas, acaba aprendendo e se preparando ainda mais para não esquecer dos conteúdos importantes para a prova.
Para montar um mapa mental, você pode usar um caderno ou sites, como o Miro ou o Canva: o importante é escolher a maneira que mais funciona para o seu processo de aprendizado.
Se você já fez alguma associação aleatória para não esquecer algo importante, o método mnemônico faz parte do seu dia a dia — mesmo sem saber. Ele pode ser aplicado de várias maneiras diferentes, como em acrônimos, que usam as iniciais de uma frase para formar uma nova palavra; acrósticos, onde as palavras de uma frase têm iniciais que foram uma dica para o que você não pode esquecer; frases prontas para memorizar conceitos e, até mesmo, musiquinhas que vão te ajudar a não esquecer de alguma informação importante.
Aqui, vale usar mnemônicos que já são conhecidos ou fazer as suas associações pessoais. O importante é que eles sejam efetivos e te ajudem a realmente lembrar de tudo quando for necessário.
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A melhor forma de memorizar grandes listas, tabelas ou grupos maiores de informações é a fragmentação. Aqui, basta separar tudo em grupos menores que podem ser memorizados de forma mais orgânica e confortável. Para a tabela periódica, por exemplo, é mais fácil memorizar os componentes de cada um dos 18 grupos ou usar a divisão de metais, semimetais e não metais do que tentar gravar todos de uma vez só. Aqui você também pode usar a eliminação: já que a quantidade de metais é maior, se você memorizar os semimetais e não metais, sabe que tudo o que aparecer e não estiver na lista memorizada só pode ser um metal.
Mais uma vez, a adaptação da técnica pode ser pessoal, você escolhe o que vai funcionar melhor para o que precisa memorizar e para a sua forma individual de aprendizagem.
Baseada na curva do esquecimento, a repetição espaçada consiste em relembrar um conteúdo exatamente quando o seu cérebro estiver prestes a esquecê-lo. Na prática, você pode revisar o conceito um dia, uma semana ou um mês após o primeiro contato com ele. Assim, você vai “refrescando” o cérebro com o mesmo tema e, eventualmente, vai memorizá-lo permanentemente, para não esquecer mais.
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Uma das formas mais antigas de aprender é, curiosamente, ensinar. Se você tem um grupo de estudos com amigos que também vão fazer o vestibular, pode dividir conteúdos extensos em partes pequenas e deixar cada uma delas com uma pessoa. Assim, quem vai ensinar tem mais tempo de fazer uma pesquisa aprofundada e todos os membros do grupo vão ter contato com as informações descobertas. No fim das contas, todo mundo sai ganhando!
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