Se depois de tantos meses de dedicação você puder sair do vestibular com a sensação de dever cumprido, para o Mackenzie esse é o início de um desafio: corrigir os exames com rigor e rapidez para selecionar os melhores alunos, que ingressarão em uma das melhores universidades do país. Quer entender como funciona esse processo? A gente explica.
Se organizar uma prova de vestibular é um desafio e tanto, imagine em meio a uma pandemia. Sim, o Mackenzie terá um vestibular a distância, com prova on-line. Serão 48 questões de múltipla escolha e uma redação. Assim, toda a logística de aplicação é apenas o primeiro passo; após o exame, é hora de selecionar os candidatos por meio da performance de cada um na prova.
Segundo Milton Pignatari Filho, coordenador do processo seletivo do Mackenzie, existe um sistema que corrige as questões objetivas das provas presenciais por meio de digitalização. Já no sistema on-line, a correção ocorre por meio de um programa específico para esse fim. Métodos diferentes, mesma segurança. No caso das redações, existe uma banca especializada formada por professores da própria instituição, o que garante a qualidade do processo.
Nessa etapa, o anonimato é importante. Por isso, cada redação é avaliada por dois professores, sem que eles tenham acesso ao nome do candidato e à nota que seu par atribuiu ao texto. Por fim, a nota é atribuída por meio de uma média. E, se há muita disparidade na correção, um supervisor entra em campo e define a partida.
“A seleção deve ser justa e exigente para a seleção dos futuros mackenzistas”, disse Pignatari Filho. Assim, o melhor da tecnologia e dos recursos intelectuais da universidade se somam para dar boas-vindas aos novos alunos.
Mais que medir conhecimento, o vestibular permite que centenas de alunos contem com uma educação de excelência. É com esse foco na dimensão humana que Pignatari Filho se emociona ao lembrar de sua trajetória no Mackenzie. Desde que ingressou na equipe de processos seletivos, em 1992, organizou a prova de mais de 1 milhão de candidatos. “1 milhão mesmo!”, ele brinca.
Ao longo dos quase 30 anos, o educador já viveu uma infinidade de situações no mundo do vestibular: pessoas com deficiência que venceram barreiras, outras que ingressaram em três graduações e fizeram os três cursos ao mesmo tempo, gestantes que deram à luz em meio à prova, além de aplicação de exames em domicílio, hospitais e até no sistema prisional.
“Saber que contribuí para a vida de centenas de milhares de famílias torna todo o esforço gratificante. É um sonho fazer parte da história de cada um deles, mesmo que anonimamente”, contou o educador.
Bem, pode ser que isso não caia na prova, mas é uma boa forma de explicar o DNA mackenzista. Confira mais dicas para se dar bem no vestibular!
Saiba como funciona o vestibular do Mackenzie!
Fonte: Mackenzie.