A pandemia de covid-19 ainda não acabou, mas, com o avanço da vacinação e a queda no número de casos e mortes pela doença, a maioria das instituições brasileiras de ensino decidiu voltar às aulas presenciais depois de 2 anos de atividades a distância.
Para garantir um retorno seguro, as necessidades educacionais, sociais e emocionais da comunidade acadêmica devem ser equilibradas com medidas de proteção contra a crise sanitária. Confira sete dicas de proteção contra a covid-19 para o retorno às aulas presenciais.
1. Vacinação
As vacinas contra a covid-19 estão disponíveis para todos os brasileiros a partir de 5 anos de idade. Além do ciclo inicial de imunização, é necessário receber uma ou duas doses de reforço, de acordo com a orientação das autoridades de Saúde.
Todos os imunizantes são capazes de prevenir os casos graves da doença. Apesar da eficiência da imunização, cerca de 15% da população brasileira ainda não tomaram sequer a primeira dose, segundo informações do site Our World in Data.
2. Ventilação
Sempre que possível, os espaços ao ar livre devem ser utilizados para as atividades acadêmicas. Dentro de sala de aula, a circulação de ar deve ser garantida, de preferência com as janelas abertas ou ventiladores. O uso de ar-condicionado é desaconselhado, mas caso seja inevitável é fundamental manter a higiene dos aparelhos.
3. Distanciamento seguro e natural
O distanciamento social é capaz de reduzir a propagação de doenças. Durante a pandemia de covid-19, manter uma distância de pelo menos 2 metros de outras pessoas em espaços fechados foi uma das principais recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de outras autoridades sanitárias.
A instituição de ensino deve se preparar para tornar o distanciamento físico algo natural. Para isso, deve readequar suas atividades e seu espaço interno. Além de separar as cadeiras dos alunos a uma distância segura dentro na sala de aula, é importante organizar o tráfego de pessoas em mão única nos corredores e dividir as turmas em grupos menores.
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4. Máscara
Muitas cidades liberaram o uso de máscara em ambientes abertos e até em espaços internos; no entanto, o item de proteção continua sendo importante para prevenir as infecções por coronavírus e outras doenças respiratórias, principalmente em casos de eventuais surtos regionais de covid-19.
O uso de máscara é uma medida eficaz e barata. A proteção facial deve ser uma prioridade, dentro da sala e no caminho à escola, para pessoas com mais de 2 anos de idade, em especial quando é difícil manter o distanciamento social, como no transporte público.
5. Mãos limpas
A lavagem das mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos é outra medida simples que tem bastante eficácia para combater a propagação de germes e vírus. Quando uma pia não estiver disponível para higiene, um desinfetante com pelo menos 60% de álcool pode ser utilizado como alternativa. Além disso, deve-se evitar tocar olhos, nariz e boca.
6. Limpeza e desinfecção de ambientes
Superfícies e objetos que são tocados frequentemente, como mesas, maçanetas, torneiras e telefones, devem passar por limpeza e desinfecção todos os dias, ainda que não pareçam sujos. Soluções preparadas com a diluição de hipoclorito de sódio, conhecido também como água sanitária, precisam permanecer na superfície por ao menos 1 minuto para ter eficácia contra os vírus.
7. Atenção aos sintomas
A medição de temperatura das pessoas na entrada das instituições de ensino ajuda a identificar os sintomas de covid-19. Em caso de sinais como febre, congestão nasal, coriza, tosse e dores na garganta, estudantes, professores e funcionários devem ficar em casa e participar apenas de atividades remotas, para prevenção.
Fonte: Unicef, Agência Brasil, Our World in Data