Saiba como vai funcionar o vestibular do Mackenzie
Na hora de estudar para o vestibular, a maioria das pessoas começa pelos métodos que já conhece e que sempre usou para estudar na escola: grifar textos e fazer resumos. Esses dois métodos podem funcionar e, em alguns casos, são o suficiente para que o estudante absorva o conteúdo.
Mas muitos não conseguem entender de fato as matérias apenas com esses recursos e, em alguns casos, nem mesmo sabem usá-los de maneira efetiva. Isso porque tanto grifar textos quanto fazer resumos depende de saber identificar o que é mais importante ou o que poderá cair na prova.
Por isso, conhecer métodos mais efetivos, comprovados cientificamente, faz com que seus estudos sejam mais proveitosos e o ajuda a otimizar o tempo até o dia do vestibular. Confira abaixo seis métodos de estudos que o ajudarão a passar na prova.
Estudar apenas o conteúdo que cai na prova, muitas vezes, não é o suficiente. Cada vestibular traz seu próprio método, com tipos de questões diferentes e com tempos diferentes para resolvê-las. Saber responder as perguntas, mas não fazer isso a tempo, não será de grande ajuda no dia da prova.
Por isso, é preciso exercitar o que você aprendeu constantemente com diversos tipos de exercícios. Além de fixar o conteúdo estudado, essa prática vai fazer com que seu cérebro se acostume a diversos tipos de pergunta e as responda mais rápido. Assim, no dia da prova, você vai estar pronto para entregá-la completa e no tempo certo.
Deixar todas as disciplinas para serem estudadas 1 mês antes do vestibular para ter todo o conteúdo mais fresco na hora da prova pode parecer uma boa ideia, mas não funciona na prática. Acumular matérias e estudar tudo ao mesmo tempo só o deixará mais cansado e menos capaz de se concentrar e decorar informações.
Distribuir seus estudos ao longo do tempo, com um cronograma para chegar ao dia da prova com tudo estudado e revisado, é muito mais eficiente e garante um aproveitamento melhor do que você tem a aprender.
Quando você elabora perguntas durante os estudos, não só pode prever o que cairá na prova como também cria uma linha de pensamento lógico sobre o conteúdo. Por exemplo, quando está estudando a Primeira Guerra, perguntar quem estava envolvido, por que aconteceu e quando aconteceu facilita a memorização de datas, nomes e contexto histórico.
Do mesmo modo, quando estiver estudando um fenômeno físico, perguntar por que ele ocorre e quais variáveis estão envolvidas nesse acontecimento faz com que você se aprofunde no assunto não apenas decorando mas sim entendendo a matéria.
Não se trata apenas de ler ou falar em voz alta: imagine que você está preparando uma aula e a exiba, seja para si mesmo, seja para outra pessoa. Isso ajuda a fixar o conteúdo porque você precisa encontrar a melhor maneira de transmitir seu conhecimento — e isso é quase impossível sem compreender completamente a matéria.
Mapas mentais podem ser mais eficientes do que resumos para pessoas que aprendem melhor por estímulos visuais. O objetivo desses mapas, formalizados nos anos 1970 pelo escritor inglês Tony Buzan, é criar diagramas com um tema central conectado a tópicos paralelos.
Você pode começar o mapa com um ano, por exemplo, e acrescentar setas que falem de todos os acontecimentos políticos importantes daquele período. Utilizar cores, gráficos e desenhos pode melhorar ainda mais a fixação do conteúdo.
Esse método, desenvolvido pelo psicólogo americano Francis Pleasant Robinson em 1946, tem cinco passos fundamentais: explorar, perguntar, ler, rememorar e repassar. Em um primeiro momento, você deve fazer uma leitura superficial do material. Depois, elaborar perguntas sobre tópicos que chamaram sua atenção.
Em seguida, faça uma leitura para procurar as respostas para sua pergunta. Então leia o texto de fato, de maneira aprofundada. Por fim, repasse o que aprendeu em um resumo, explicando a matéria para si mesmo.
Esses métodos são mais eficazes do que apenas ler e grifar o conteúdo. Organize-se e faça um bom planejamento para estudar todas as disciplinas de maneira otimizada antes do dia da prova.