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Variante Delta: 6 perguntas e respostas para entender essa ameaça

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A variante Delta do coronavírus foi notada pela primeira vez em uma paciente na Índia. Essa primeira aparição aconteceu em dezembro de 2020 e em meados de junho de 2021 a Organização Mundial da Saúde (OMS) já a classificou como a principal preocupação no enfrentamento à pandemia.

Sua característica mais assustadora é o ritmo de transmissão extremamente rápido que preocupa os cientistas e governos. Em vários países em que chegou, ela se tornou a principal cepa disseminada em pouquíssimo tempo. 

Apesar da preocupação causada por essa nova variante, diversos dos cuidados já adotados reduzem muito o seu poder de transmissão. Confira as perguntas e as respostas mais comuns sobre a variante Delta.

Delta é quarta variante de preocupação para a OMS.(Fonte: CDC/Pexels/Reprodução)

1. O que é a variante Delta?

A variante Delta, inicialmente chamada de B.1617.2, teve seu nome alterado para a quarta letra do alfabeto grego porque é a quarta variante de preocupação, segundo a OMS. Essa cepa tem uma transmissão 55% mais rápida do que a primeira variante de preocupação, a Alpha, que por sua vez já era 50% mais veloz em transmissão do que a versão original do vírus.

Essas variações ocorrem nos vírus por mutações, que são mudanças genéticas que acontecem no processo de reprodução. Quando algum erro confere ao vírus alguma vantagem, ele tende a se multiplicar e se tornar predominante pelo mecanismo da seleção natural.

2. A variante Delta é mais letal?

Ainda não há dados conclusivos para essa questão. Estudos preliminares tendem a mostrar que a variante delta não causa danos mais graves do que as outras variantes, mas um dos principais problemas é que a alta taxa de transmissão faz dela mais infecciosa e, portanto, capaz de causar mais vítimas.

3. A vacina é eficaz contra a variante delta?

Sim, todas as vacinas disponíveis contra o coronavírus são eficazes contra a variante Delta. O problema é que a taxa de proteção cai em relação às outras cepas, ou seja, mesmo os vacinados têm mais chance de pegar o vírus. 

Estudos mostram, porém, que a taxa de proteção contra casos graves e morte varia acima de 92% com qualquer vacina. Essa taxa é alcançada depois de 15 dias após a segunda dose da vacina.

4. Se mesmo vacinado posso pegar o vírus, por que me vacinar?

As pessoas completamente vacinadas não estão 100% imunes ao vírus, mas todos os estudos comprovam que a vacinação diminui drasticamente a chance de complicações, adoecimentos e novas infecções. Os riscos de agravamento para os vacinados variam entre 4% e 8% dependendo da vacina.

Além disso, estudos mostram que algumas vacinas podem diminuir a taxa de transmissão. Dessa forma, se vacinar é um jeito também de proteger as pessoas à sua volta.

Cuidados contra o coronavírus devem ser mantidos após a vacinação. (Fonte: Anna Shvets/Pexels/Reprodução)

5. Depois de vacinado devo continuar usando máscara?

Sim. Estudos mostram que um paciente com a variante Delta pode transmitir o vírus em lugar aberto para até 8 pessoas, enquanto a taxa da variante Alfa era de 2,5 pessoas. Por isso, vale manter todos os cuidados. Distanciamento e higienização das mãos com álcool em gel vão ser parte da realidade por um bom tempo. Além disso, cientistas alertam para a maior eficácia de usar máscaras PFF-2 ou N-95 contra a variante delta.

6. Quais são os principais sintomas da variante delta?

Assim como em todas as variantes do coronavírus, eles podem variar, mas estudos mostram que os mais comuns são coriza, mal-estar (dor muscular e cansaço), tosse e dor de cabeça. Não é comum haver perda de olfato e paladar.

Fonte:Veja Saúde, Valor Econômico, G1, GZH.

O que você sabe sobre a variante Delta?

Descubra o que você sabe sobre a variante Delta do coronavírus, que se tornou dominante na maior parte do mundo

1. Quando e onde a variante Delta foi identificada pela primeira vez?

a) A cepa foi identificada na cidade chinesa de Wuhan, em dezembro de 2019.
b) O primeiro local de registro da variante foi em Manaus, em março de 2021.
c) A primeira aconteceu em dezembro de 2020, em um paciente da Índia.
d) A variante foi identificada na África do Sul, em janeiro de 2021.
e) A confirmação do primeiro paciente com a cepa aconteceu no Peru, em junho de 2021.

Correto!

Errado!

2. Por que a variante Delta preocupa tanto as autoridades de Saúde?

a) Todas as vacinas conhecidas são ineficientes para impedir os casos graves e mortes pela cepa.
b) A cepa Delta do coronavírus tem uma velocidade de transmissão 55% maior do que a primeira variante de preocupação, a Alpha.
c) A variante Delta pode ser transmitida até por insetos.
d) A cepa pode ser confundida com outras doenças respiratórias e vasculares, o que dificulta o seu diagnóstico.
e) Os testes para covid-19 não conseguem identificar as infecções causadas pela variante.

Correto!

Errado!

3. As vacinas são eficazes contra a variante Delta?

a) Apenas as vacinas com RNA mensageiro têm alguma eficácia contra a cepa.
b) Nenhum imunizante tem eficácia comprovada contra a variante Delta.
c) Todas as vacinas, exceto a da Janssen, são eficientes para combater as infecções causadas pela cepa.
d) Todas as vacinas disponíveis no mercado global são eficazes contra a variante Delta, mas a taxa de proteção é menor em comparação com outras cepas.
e) Três doses de qualquer vacina são necessárias para garantir alguma eficácia contra a variante.

Correto!

Errado!

4. Os vacinados podem ser infectados pela variante Delta?

a) Não, o ciclo de imunização completa, com duas doses, garante a proteção total contra a cepa.
b) Sim, ainda podem ser infectados e transmitir qualquer variante do coronavírus.
c) Sim, mas somente nos casos em que as pessoas tomaram apenas uma dose.
d) Sim, no entanto, a infecção só é possível até 15 dias após a aplicação da segunda dose.
e) Apenas os imunizados com a vacina da Pfizer estão protegidos contra a cepa.

Correto!

Errado!

5. Todos os sintomas da variante Delta são iguais aos vírus originais?

a) Não, embora alguns sintomas sejam semelhantes, como coriza, mal-estar, tosse e dor de cabeça.
b) Sim, todos os sintomas são iguais.
c) Não, uma cepa é caracterizada pela diferença na apresentação dos sintomas.
d) Sim, mas a variante Delta apresenta mais intensidade nos sintomas.
e) Depende se a pessoa já foi imunizada ou não.

Correto!

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