Pirâmide etária: o que é e por que você deve conhecê-la?

Saiba como vai funcionar o vestibular do Mackenzie

Passar no vestibular não depende apenas de decorar o que está escrito nos livros. Saber interpretar dados, ler gráficos e estar por dentro das notícias atuais são habilidades que também fazem muita diferença na hora da prova.

Por isso, você precisa conhecer as pirâmides etárias e saber como elas funcionam. Continue sua leitura para entender melhor!

O que são pirâmides etárias?

(Fonte: Giphy)

A pirâmide etária é um tipo de gráfico que mostra a estrutura populacional de um lugar específico. Nele, são registrados a idade e o sexo dos habitantes de um lugar, permitindo uma análise dinâmica da população.

A estrutura comum de uma pirâmide etária é composta por barras que saem de um eixo central. As barras inferiores, que estão próximas da base da pirâmide, representam a população mais jovem. Quanto mais alto no gráfico, maior a faixa etária. A variação etária registrada costuma ser dos 0 aos 80 anos.

No lado esquerdo do gráfico, é representada a população masculina e, no direito, a população feminina. Assim, você pode saber quantas das pessoas em cada faixa etária são homens ou mulheres. Mas por que isso é importante?

Por que a pirâmide etária é tão importante?

(Fonte: Giphy)

Saber o que é uma pirâmide etária não é o suficiente para responder a questões sobre ela na hora do vestibular. É importante interpretá-la e, especialmente, entender como ela pode nos ajudar a analisar a sociedade em que vivemos.

A partir de uma pirâmide etária, é possível verificar questões como a expectativa de vida, a taxa de natalidade, os índices de violência, a qualidade de vida e mesmo a taxa de mortalidade infantil de um país, estado ou região. Basta prestar atenção no tamanho das barras e em como elas progridem na pirâmide.

Por exemplo, a pirâmide etária de um país subdesenvolvido costuma ter uma base mais larga do que a de um país desenvolvido. Isso porque, nos países em desenvolvimento, não existem tantas políticas de controle de natalidade e a qualidade de vida é menor, aumentando a base da pirâmide e diminuindo seu topo.

Já nos países desenvolvidos, é possível perceber um topo muito amplo na pirâmide. A qualidade de vida e o baixo índice de violência são fatores que permitem uma vida mais longa – e, como consequência, uma população mais velha.

No gráfico de países com alto índice de violência, nota-se uma oscilação muito grande no corpo da pirâmide, especialmente referente à população masculina. A falta de um bom sistema de saúde também pode causar essa variação, que afeta diretamente o mercado de trabalho, já que a mão de obra se torna escassa.

Por meio da pirâmide etária, você aprende a analisar a situação social de uma região e pode tirar boas conclusões sobre o assunto.

E como é a pirâmide brasileira?

(Fonte: Giphy)

Algumas tendências vêm sendo comuns na pirâmide etária brasileira, que começou a sofrer alterações. Por exemplo, a redução da base e o alargamento do corpo e do tipo significam que o setor da saúde, as políticas públicas e a economia estão melhorando – já que esse formato indica uma qualidade de vida melhor e acesso a métodos contraceptivo.

Também é possível notar que nossa taxa de mortalidade infantil vem sendo reduzida com o tempo, assim como a expectativa de vida vem aumentando. Mesmo que os números não sejam os mesmos, nossa pirâmide está mais parecida com a de países desenvolvidos do que com a de países subdesenvolvidos.

Analisar a pirâmide etária é um bom exercício para compreender a sociedade e entender suas tendências. Estude as pirâmides para se preparar para o vestibular e esteja por dentro da atualidade!

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