O incentivo da cultura em determinada comunidade é uma das ferramentas que gera grande impacto social. Música, artes plásticas, dança, literatura e teatro são algumas das diversas formas de expressão que geram sensação de pertencimento, educam e podem ajudar crianças, adolescentes e adultos a se desenvolverem e terem mais oportunidades na sociedade.
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Conheça iniciativas públicas e privadas que ajudaram a ampliar o acesso à cultura onde foram implantadas.
O programa Cultura Viva foi criado em 2004 pelo Ministério da Cultura (MinC) com o objetivo de dar mais visibilidade às entidades culturais de grupos menos favorecidos social e economicamente ou em situação de vulnerabilidade. Por meio dos chamados Pontos de Cultura, indígenas, quilombolas, moradores rurais, estudantes e professores do ensino público podem manifestar suas culturas.
Idealizado inicialmente na década de 1980 pelo antropólogo Antônio Augusto Arantes, o projeto do MinC busca criar pontos de contato com grupos culturais, auxiliando-os a usar os recursos disponibilizados pelo próprio ministério para desenvolver sua programação. Dependendo das necessidades, podem ser dispostos equipamentos, oficinas, infraestrutura e outras atividades.
Há também os Pontinhos, que são focados em crianças e adolescentes; já o Pontão de Cultura tem a função de articular os pontos de cultura por região ou temas semelhantes de interesse. O Pontão de Cultura do Jongo/Caxambu reúne 15 comunidades jongueiras da Região Sudeste e é organizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
A responsabilidade de repassar os financiamentos aos responsáveis por cada projeto é dos municípios. Já as questões técnicas, a divulgação dos projetos e as dúvidas dos proponentes ficam sob a responsabilidade dos gestores culturais.
Como a prioridade do Cultura Viva são grupos menos favorecidos, ficam em foco as entidades ou os coletivos culturais que tenham dificuldades sociais e econômicas. Para participar é preciso desenvolver atividades e iniciativas culturais de maneira contínua em algum território ou comunidade.
Esse programa do MinC foi criado em 2012 como uma maneira de garantir o acesso à cultura pelos trabalhadores. Por meio dele, foi estabelecido o Vale Cultura, que oferece um cartão magnético pré-pago com R$ 50 mensais a todos os brasileiros que recebem cinco salários-mínimos ou menos.
Com o cartão, o colaborador pode pagar serviços e produtos culturais, como ingressos para cinema, teatro, museu e outros eventos, além de poder utilizá-lo em livrarias. Se o valor não for gasto, acumula e continua valendo nos próximos meses.
Apesar de ser um benefício trabalhista, não é uma obrigação das empresas, que decidem se querem participar do Vale Cultura ou não. As companhias que querem disponibilizar o benefício aos funcionários precisam se credenciar no site do MinC — o valor não é contabilizado para FGTS, previdência ou imposto de pessoas físicas.
O edital da Coca-Cola Femsa Brasil selecionou dez projetos das regiões Sul e Sudeste focados em sustentabilidade em 2018. São realizadas atividades para o desenvolvimento educativo, cultural e esportivo das comunidades das quais fazem parte, além de iniciativas para o ambiente.
Confira as organizações receberão investimento de R$ 300 mil:
O projeto, desenvolvido pela Oi Futuro e pela Ekloos, foi lançado no ano passado com a expectativa de fomentar e fortalecer as iniciativas culturais para que ampliem seu impacto social. As organizações selecionadas podem participar do programa de aceleração no Labora, um laboratório de inovação social.
Os grupos têm mentorias e capacitações do Instituto Ekloos durante 10 meses e, ao fim, podem receber investimento de R$ 100 mil a ser dividido entre eles. “Percebemos que algumas organizações não precisam do investimento, mas do apoio da aceleração. Por isso, vamos escolher algumas para receberem o aporte”, explicou Flávia Vianna, coordenadora de Inovação Social do Oi Futuro, parceiro do Ekloos no programa, durante o lançamento do edital.
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