O conceito Urban Jungle de decoração já está em alta há alguns anos e não dá sinais de que vai embora tão cedo. O estilo, como o próprio nome diz (selva urbana, em tradução livre), aproxima a natureza e os lares, tornando os cômodos mais verdes e aconchegantes.
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Para aderir à tendência, é preciso usar e abusar de plantas e folhagens dentro de casa, como se fossem parte intrínseca da decoração, e não apenas coadjuvantes. O verde passa a ser o foco do ambiente, que se torna mais leve, acolhedor e reconfortante, em contraponto à frieza dos grandes centros urbanos.
A tendência surgiu mais fortemente em 2017, quando arquitetos, decoradores e blogueiros da área ampliaram o debate sobre o uso de plantas na decoração. O objetivo era montar um jardim — quase como uma floresta — dentro de casa, em praticamente todos os cômodos. Com isso, surgiu a expressão Urban Jungle, que ganhou adeptos em quase todo o mundo.
É claro que ter plantas e vasos em casa não é exatamente algo novo. Nossos pais e nossos avós tinham samambaias, flores e outras folhagens favoritas onde o sol era mais abundante, seja na varanda, na sala ou na cozinha. Pode-se dizer que esse costume é milenar, já que há livros históricos que registram o cultivo de plantas para fins decorativos entre os chineses cerca de mil anos antes de Cristo.
Além dos benefícios estéticos, há que se considerar a saúde e o bem-estar de quem adere ao Urban Jungle. Diversos estudos comprovam que a proximidade da natureza estimula positivamente os seres humanos. Pesquisadores da Universidade de Rochester, por exemplo, relatam que a exposição ao ambiente natural leva as pessoas a cultivarem relacionamentos íntimos com outros seres humanos, valorizarem a comunidade e serem mais generosas com dinheiro.
Já pesquisadores da Pensilvânia descobriram que pacientes em salas com vista para árvores tiveram hospitalizações mais curtas, menos necessidade de analgésicos e menos comentários negativos nas anotações das enfermeiras, em comparação com pacientes com vista para paredes. Isso acontece em diferentes culturas e países, o que atesta que é algo do comportamento humano.
Na Universidade de Michigan, os cientistas demonstraram que, após apenas 1 hora interagindo com a natureza, o desempenho da memória e o tempo de atenção melhoraram em 20%. Nos locais de trabalho projetados com foco na natureza, os funcionários são mais produtivos e passam menos tempo doentes.
Se você está convencido a aderir ao Urban Jungle, pegue algumas dicas essenciais. Como o objetivo é trazer a floresta para dentro de casa, evite plantas artificiais, que logo ficam empoeiradas e fogem do objetivo do estilo.
Combinar diferentes folhagens, nativas e exóticas, vários tons de verde, folhas grandes (como a costela-de-adão) com as pequenas e médias (como as palmeiras e samambaias) é um dos segredos para essa tendência funcionar tão bem. Além disso, é claro que estar atento à necessidade de luz e água de cada espécie vai garantir que as plantas continuem saudáveis e viçosas por muito tempo. O substrato também deve ser adequado e trocado regularmente para manter as folhas em ordem.
Adicionar cor com flores é uma ótima pedida também. É possível organizar um canto ou uma estante floral na sala, por exemplo, com orquídeas coloridas, brancas e mescladas. Se o espaço for restrito, vasinhos, xícaras e potinhos diferentes são ótimos para abrigar suculentas — que, além de tudo, exigem pouco cuidado.
Acessórios naturais como vasos de cerâmica, pendentes de corda, vime, ráfia e até linho compõem bem o ambiente natural que o Urban Jungle pede. O tema pode ser usado em almofadas, papéis de parede e mesmo cortinas, para dar mais vida ao ambiente.
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