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Um mundo totalmente escondido, é assim que os noticiários estão classificando a nova descoberta feita na Antártida. Durante uma investigação científica com outros objetivos, cientistas neozelandeses encontraram um novo ecossistema aquático.
Em meio à emergência climática com tantas mudanças que impactam as vidas humana e animal, quem diria que é possível descobrir novas espécies vivendo no gelo? Acompanhe aqui essa descoberta e fique por dentro das atualidades para arrasar no vestibular.
Conceito é central nas Ciências Biológicas
Antes de falar sobre a pesquisa, que tal relembrar o que é ecossistema? Então, essa palavra corresponde a um conjunto de seres vivos compreendidos em um mesmo sistema autossustentável. Isso significa que todos que vivem ali são capazes de se relacionar entre si e interagir de forma a suprir as próprias necessidades, sendo cruciais para garantir o equilíbrio ambiental, mesmo quando compostos de poucas espécies.
Os seres que vivem juntos em um sistema são classificados em:
- bióticos — organismos vivos, como plantas e animais;
- abióticos — elementos químicos e físicos, como a água e o ar.
Os ecossistemas podem ter tamanhos variados e não devem ser confundidos com biomas, que são as grandes áreas de vida formadas por esses conjuntos de espécies.
Como funciona no continente de gelo?
Na Antártida, os seres costumam migrar para o oceano em busca de climas mais quentes, tendo em vista o quão gelado é o continente. Os sistemas por lá são compostos, portanto, de vida entre água e terra, com seres como:
- pinguins;
- focas;
- baleias;
- peixes;
- krill;
- zooplâncton.
O encontro de novos conjuntos de seres por lá não costuma ser raridade. O próprio governo neozelandês financia pesquisas que envolvam proteção, conservação e gestão dos ecossistemas no continente.
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Governo neozelandês financia pesquisas na Antártida
Sair em expedição para realizar pesquisas em uma caverna que mais parece uma Catedral e descobrir uma nova espécie de animais? Isso parece cena de filme, mas foi o que realmente aconteceu com os pesquisadores da Nova Zelândia.
Associados a universidades neozelandesas, com apoio do instituto de pesquisas no continente, o Antarctica New Zealand, os pesquisadores estavam investigando o impacto do encontro do rio com o mar no derretimento da plataforma de gelo Ross, a maior do mundo, com mais de 400 mil km² de superfície. Porém, o que eles descobriram foi muito além do que poderiam imaginar: uma nova espécie de artrópodes parecidos com camarões.
A perfuração que levou à descoberta
Se a intenção era outra, então como descobriram essa nova espécie? O “acaso” foi o responsável. Os cientistas realizaram perfurações da plataforma de gelo para o rio, e a câmera acabou sendo tomada por criaturas que se assemelhavam a pequenas lagostas, parecidas com camarões.
Segundo um dos cientistas, eles acreditavam ter algo errado com o equipamento, mas logo perceberam que se tratava de um enxame de artrópodes até então desconhecidos. Em entrevista ao jornal The Guardian, o líder da pesquisa, Huw Horgan, disse que a sensação foi como observar e encontrar indícios em meio a um mundo ainda oculto.
Fonte: Uol, The Guardian, Independent, Science Learning Hub